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| Jael (à direita) fez dupla de ataque com Adriano em 2010 |
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Há quatro anos, ele foi um dos responsáveis por dar ao torcedor do Bahia uma alegria que não se viu durante sete anos passados nas divisões inferiores do Brasileirão. Jael, ao lado de Adriano Michael Jackson, Ávine, Morais e companhia, levou o Esquadrão novamente à primeira divisão após um triunfo por 3 a 0 sobre a Portuguesa, em um Pituaçu lotado. Aos 26 anos, ele passou por vários clubes desde a saída do Tricolor e em 2014 reencontrou o bom futebol ajudando mais um a conseguir o acesso à elite do futebol brasileiro. Jael foi um dos artilheiros do Joinville na campanha do acesso. No entanto, em setembro foi obrigado a passar por uma cirurgia por conta de lesão no tornozelo esquerdo. Na ocasião, era o vice-artilheiro da Série B com 12 gols e, no ano, já somava 20 em 35 partidas. Em recuperação, o "Cruel", como foi apelidado em Salvador, conversou com o
iBahia e, dentre outros assuntos, falou sobre a situação do Bahia, rebaixado para a segunda divisão. O atacante espera que o Tricolor aprenda com os erros cometidos ao longo dos últimos anos. "Eu fico triste pela situação em que o clube se encontra hoje. Há quatro anos, estava no time que colocou o Bahia na primeira divisão. Eu fico triste, mas é o futebol. As situações que o clube passou durante estes quatro anos (na primeira divisão) não tem nem o que se comentar. Basicamente, o clube brigou para não cair nas quatro temporadas. Comparando com o Joinville, ainda que não se compare a grandeza (das duas equipes), foram três anos seguidos na Série B, ficando duas vezes na quinta colocação e nesse ano foi campeão. Isso é planejamento. Não é de agora, é de dois, três, quatro anos atrás. As vezes, com a queda, todo mundo aprende", disse.
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| Jael atuou no Joinville em 2014; atacante foi campeão da Série B |
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O jogador garante que não está pensando em como será a próxima temporada e sequer projetou onde pretende estar, mas revelou que, caso recebesse uma proposta do Bahia, ficaria balançado. "Eu estou pensando 100% na minha recuperação. Meu objetivo principal é ficar bom, o mais rápido possível. Estou focado na recuperação e vou trabalhar nas férias inteiras para poder me recuperar. Não estou pensando em que clube vou jogar, só em estar o mais rápido possível dentro de campo. Lógico que se vier uma proposta do Bahia, vou pensar com muito carinho. O Bahia, para mim, não tenho nem o que falar. Agradeço muito tudo o que o clube fez por mim. Não surgi no Bahia como profissional, mas foi o clube que me deu mais projeção na carreira. Lógico que, se vier, vou pensar muito, com muito carinho. Vou ver com a minha família, mas vou deixar nas mãos de Deus o meu 2015. Quero estar focado na minha recuperação", garantiu, antes de lamentar a queda do Tricolor. "Eu vejo bastante os jogos do Bahia, sempre que eu posso. Como torcedor, a situação é triste. Espero que o Bahia possa voltar o mais rápido possível". O centroavante também comentou sobre o que aconteceria se ele voltasse ao Bahia. Segundo Jael, não há receios de não ir bem e de o carinho da torcida consigo ser minado, como aconteceu com Adriano Michael Jackson. Para o atleta, vai ser um momento completamente diferente da carreira. "Eu estou preparado para tudo. Aconteceu isso comigo em 2009. Eu saí, voltei em 2010 e fiz o que fiz. Fiz mais gols ainda. Fui mais importante. Agora vai ser uma nova fase. Essa coisa de reencontro com a torcida, ir bem no clube ou não... Se pintar alguma coisa no Bahia, um novo desafio, vai ser completamente diferente", assegurou.
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| Jael foi um dos responsáveis por colocar o Bahia na primeira divisão há quatro anos |
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Com contrato com o São Caetano até março de 2016, Jael negou qualquer possibilidade de acerto com o Vitória, que assim como o rival, desceu de divisão em 2014. O jogador, que revelou só voltar a campo no final de janeiro ou início de fevereiro do ano que vem, reafirmou sua torcida pelo time do Fazendão. "Não (jogaria no Vitória). Porquê não. Na Bahia, eu sou Bahia. Independente de qualquer coisa, eu sou Bahia. Já rejeitei a oportunidade antes e a resposta é não", finalizou.
