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Entenda os motivos do julgamento do atacante Jóbson

Tribunal suíço julga atacante nesta terça-feira (21) devido a doping no Campeonato Brasileiro de 2009

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20/06/2011 às 11:27 • Atualizada em 29/08/2022 às 12:52 - há XX semanas
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Na última partida, Jóbson marcou o gol da vitória contra o Flu
Herói da primeira vitória do Bahia no Brasileirão 2011, Jóbson não voltou para Salvador com a delegação tricolor. Nesta terça (21), ele tem outra partida para fazer, talvez a mais importante de sua vida. Mas não tem bola, nem uniforme. O campo não é gramado e muito menos tem a presença da apaixonada torcida do Bahia. No Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), em Lausanne, na Suíça, Jóbson será julgado pelo caso de doping que teve em 2009, quando defendia o Botafogo. O julgamento tem início às 9h locais (4h da madrugada, em Salvador) e está previsto para ir até as 17h (12h aqui). A sentença sai em até 60 dias, de acordo com um dos advogados de Jóbson, Bichara Neto. O caso - A notícia boa é que logo logo o atacante voltará a campo. Se tudo der certo, sábado, contra o Atlético-PR, em Curitiba, o Bahia contará com os dribles e gols dele na Arena da Baixada. "Enquanto a sentença não sair, Jóbson pode jogar normalmente", garante o advogado. Depois do gol e triunfo contra o Fluminense, a torcida já se mobilizou em redes sociais na internet e torce pela absolvição do atacante, principal jogador do Bahia na Série A. Jóbson foi flagrado no exame antidoping do jogo entre Botafogo e Coritiba de 8 de novembro de 2009. Mesmo após o pedido de contraprova da CBF, que comprovou a presença de cocaína na urina do jogador, o resultado só foi divulgado após o camisa 11 tricolor ser pego novamente, dessa vez em 6 de dezembro daquele ano, em partida contra o Palmeiras. O exame apontou vestígios da droga. Em julgamento no início de 2010, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Jóbson admitiu que usou crack e pegou dois anos de suspensão. Três meses depois, em novo julgamento, a pena foi reduzida para seis meses. A redução provocou a reação da Agência Mundial Antidoping (Wada, em inglês), que questionou a sentença junto ao TAS, já que, segundo o código antidoping, a suspensão para o uso de substâncias proibidas é de dois anos.

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