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| Meia é esperança para resolver problema de criação do Bahia |
Ele foi contratado pelo Bahia no dia 2 de janeiro, mas só estreará no próximo mês. Jéferson assinou contrato até dezembro de 2014 e chegou ao Fazendão como uma solução para os problemas de criação do meio-campo tricolor, que perduram até hoje. Uma grave lesão no joelho, porém, interrompeu a trajetória do jogador de 27 anos.O primeiro treino coletivo do meia parecia um sonho: colete de titular e um golaço de fora da área após passar por dois marcadores. Até que um lance bobo na lateral do campo fez Jéferson desabar de dor. “Pisei em falso num buraco, foi um acidente. Achei que não era nada demais, mas senti o joelho um pouco frouxo. Depois do resultado do exame foi difícil”, recorda.Ele rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e evita falar da contusão. “Passou. O que eu tinha de ter sofrido, sofri. Quero voltar com a mesma vontade de quando cheguei”. A previsão inicial da volta aos gramados era de seis meses. Pouco mais de quatro meses após a cirurgia e sem dor nem inchaço no local, Jéferson já corre na esteira e no campo. “Vou passar esse mês de junho na transição de academia e campo, pra depois treinar com bola. Vou esperar esse tempo e voltar bem, me firmar como titular”, diz o atleta, que revelou ter tido uma breve conversa com o técnico Falcão. “Ele soube do meu problema quando chegou e falou que eu tinha que levantar a cabeça, fazer tudo direitinho. Conversamos pouco por causa da correria”.Enquanto corre para estrear, Jéferson não gosta de acompanhar os jogos do Bahia na televisão nem no estádio. “É até engraçado. Vejo uma falha onde eu poderia estar ajudando e não posso fazer nada. Me machuca. Não consigo assistir. Também nunca coloquei os pés em Pituaçu. Só vou entrar lá para jogar. Quero jogar, e não assistir”, explica.Revelado pelo Brasiliense, Jéferson passou por clubes como Atlético Goianiense, Guarani, Santo André, Vasco e Kansas City, dos Estados Unidos. Pouco conhecido pelos tricolores, ele mesmo se apresenta. “Jogo como um terceiro meia. Minha ida para os Estados Unidos foi para aprender a marcar mais e evoluir taticamente. Prometo muita dedicação para os torcedores. Eles podem cobrar”. E esperar.
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