Esquadrão ainda depende apenas de si para escapar do rebaixamento

O Bahia não está merecendo, mas o futebol deu uma última chance ao tricolor. Mesmo completando sete jogos sem vencer, o time comandado por Cristóvão Borges depende somente das próprias forças para escapar do rebaixamento. Uma vitória no jogo de amanhã, às 18h30, diante do Náutico, na Arena Pernambuco, garante o Esquadrão, atual 17º colocado com 39 pontos, for a da zona de degola. Isso graças ao confronto direto entre Coritiba, 41 pontos, e Criciúma, 39. Basta o Bahia vencer o lanterna pra respirar um pouco. O atacante Wallyson, ciente da responsabilidade nessa fase ruim, só pensa nos três pontos. "Temos que botar a cara para as consequências. Nossa equipe sempre esteve no meio da tabela e, no momento em que não podia, entrou na zona. Agora é esfriar a cabeça para matar o Náutico", diz o jogador, cheio de confiança. Leia mais Time não vence há sete jogos e jogadores falam em unir as forças São três pontos nos últimos sete jogos. Nesse período, quatro derrotas e três empates, com três gols marcados e dez sofridos. No papel, o Náutico é uma presa fácil, afinal, são nove derrotas seguidas no Brasileiro. O Timbu temo pior ataque (20 gols)e a defesa mais vazada do campeonato (70). Wallyson, contudo, faz um alerta. "Sabemos que eles vão receber muito dinheiro para tirar pontos da gente. Temos que estar mais preparados e nos falarmos mais durante o jogo. Se a gente não chama o companheiro, não conversa, fica mais difícil", lembra. Reação - O treinador Cristóvão não perde o ânimo e promete tirar o time dessa situação. O maior problema nessa hora é recuperar a auto estima dos atletas. "É um sintoma preocupante, mas vamos trabalhar para reverter, porque esse é o primeiro passo. A atitude, o comprometimento e a entrega têm que ser iguais aos que tivemos nos momentos bons do campeonato", receita. A derrota por 3x0 contra o Santos, segundo ele, não abateu o psicológico da equipe. "Em termos de luta e aplicação, o time continuou o mesmo", garante Cristóvão. Matéria original: Jornal Correio* Esquadrão ainda depende apenas de si para escapar do rebaixamento