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"Queremos que o torcedor nos ajude", pede o técnico Falcão |
A guerra está declarada e a nação tricolor está convocada para o jogo das 19h30, contra o Remo, em Pituaçu. É o Bahia na luta pela vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil. Se passar, pega a Portuguesa. No primeiro confronto, quarta passada, em Belém, 23.449 pagantes empurraram os donos da casa na vitória por 2x1. Foi o maior público da Copa do Brasil até o momento. No Fazendão, o discurso dos jogadores é de otimismo. Se o Bahia precisa de, no mínimo, um placar de 1x0 para passar de fase, o elenco trata logo de dividir a responsabilidade com a torcida. A ideia é pressão nos rivais do início ao fim. O volante Fahel é o primeiro a convocar a torcida. “Trabalhamos pra chegar nesses momentos. A torcida vai em peso e, dentro de casa, temos que nos impor”, afirma. Apesar da confiança no resultado positivo, o jogador sabe que não adianta ir pra cima do time paraense no desespero. “Se entrarmos na euforia, nós vamos nos complicar mais ainda. Precisamos de paciência, pois o resultado vai aparecer. A pressão é grande e existe sempre”, alerta. No jogo de ida, barulheira geral nas arquibancadas, pênalti inexistente contra o Bahia e revolta geral no tricolor. Ciente disso, o técnico Falcão faz o pedido. “Queremos que o torcedor nos ajude, que só tenha algo contrário após o jogo. Estou certo que o público será fantástico, o melhor do ano”.
Certeza - O Bahia precisa de gols se quiser eliminar o Remo. Nada melhor, então, do que contar com a boa fase de um camisa 9. Ainda sem contar com Souza, Falcão aposta em Júnior, autor de nove gols em 15 jogos no ano. O Diabo Loiro, por sinal, garante uma noite feliz para os tricolores. “É bom jogar com a casa cheia. Que venham nos incentivar. Com certeza, vamos passar”.