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"Eu entendo a pressão", diz Claudinei Oliveira após ser demitido

Treinador revelou ameaça sofrida pelos jogadores através do aplicativo WhatsApp

• 21/05/2015 às 13:08 • Atualizada em 26/08/2022 às 22:45 - há XX semanas

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O projeto de dois anos durou exatos dois meses. Três eliminações seguidas em casa para Colo Colo, Ceará e ASA foram suficientes para derrubar Claudinei Oliveira, o segundo técnico demitido pelo clube em cinco meses. A notícia chegou até Claudinei, ontem pela manhã, ainda no calor do empate por 2x2 com o ASA, na noite anterior, que custou a vaga na terceira fase da Copa do Brasil. Wesley Carvalho, ex-técnico do sub-20, assume o posto interinamente.
Longe de ter sido um desastre pelo menos na frieza dos números, que apontam um aproveitamento de 51% (4 vitórias, 5 empates e 2 derrotas), Claudinei deixa o clube com a sensação de que queria permanecer. “Poderia fazer muito mais. É ter paciência, entender, aceitar, é normal. Eu entendo a pressão, a turbulência política que está no clube. Infelizmente, como acontece no Brasil, o planejamento não foi seguido”, argumenta o técnico, que terá direito à multa contratual, situação que já está sendo resolvida pelos seus advogados. Se os números não chegam a influenciar na demissão, as más atuações da equipe, mesmo com 25 dias de intertemporada forçada pelas eliminações no estadual e na Copa do Nordeste, são outro motivo determinante para a decisão da diretoria. “A gente tentou da melhor maneira possível, buscamos evolução tática, a chegada de alguns jogadores pra agregar, que acabei não podendo utilizar... Teve a questão psicológica, jogadores abalados dentro do Barradão, sofrendo ameaças via WhatsApp... E em momentos cruciais houve a desorganização muito por causa disso”, reconhece o agora ex-técnico rubro-negro. E quem chegar terá que conviver com esse abalo psicológico dos jogadores, situação que chegou a preocupar Claudinei após a eliminação da Copa do Brasil. “Vi o clima pior possível. Os jogadores estão se esforçando pra mudar. Não é um grupo de bandidos, que não está nem aí e só quer o dinheiro do clube. Vestiário muito abalado, cabisbaixo, os jogadores têm sentido as apresentações ruins. Só a vitória para melhorar o astral”, conta Claudinei, que ficará em Salvador por mais alguns dias antes de voltar para São Paulo e aguardar outra proposta de trabalho.
Correio24horas

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