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Ex-técnico da dupla BaVi, Joel ainda sonha em comandar a seleção brasileira

Não estou me oferecendo. O que está se oferecendo é o meu currículo, afirma o atual comandante do Botafogo

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13/07/2010 às 17:44 • Atualizada em 29/08/2022 às 16:54 - há XX semanas
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Foto: Haroldo Abrantes/Arquivo CorreioDesde que a seleção brasileira foi eliminada da Copa do Mundo da África do Sul após a derrota por 2 a 1 para a Holanda, em Porto Elizabeth, no último dia 2, o técnico Joel Santana não escondeu de ninguém o seu desejo de assumir o cargo. Com sete títulos cariocas e um brasileiro, entre outros, o atual treinador do Botafogo admitiu abertamente que está na "expectativa" para o anúncio do novo comandante do time canarinho.

Na opinião de Joel, apesar de o seu nome não ser cogitado pela imprensa para substituir Dunga, demitido pela CBF alguns dias após a eliminação do Mundial, o seu currículo fala mais alto no momento da disputa.

"Estou na expectativa. Qual é o perfil da seleção? Trato bem os jogadores, ganho campeonatos e falo pouco. Se isso não é o perfil, qual é o perfil? Não estou me oferecendo. O que está se oferecendo é o meu currículo. Tenho um lastro na minha carreira. Não se faz uma carreira dessa do dia para a noite", afirmou o treinador, que tem visto os nomes de Mano Menezes, do Corinthians, e Luiz Felipe Scolari, do Palmeiras, como os mais comentados para assumir o cargo.

Ao ser questionado sobre as lições que os clubes poderiam tirar da Copa do Mundo e, principalmente, da campeã Espanha, Joel afirmou que a seleção brasileira não conseguiu ter a tranquilidade que os vencedores tiveram ao longo do Mundial. Para o treinador, o Brasil comandado pelo técnico Dunga em 2010 voltou no tempo.

"A Espanha joga junto há muito tempo e os jogadores conhecem o comportamento de cada um. Quem poderia ter tirado proveito disso era o Brasil, que vivia um ambiente muito turbulento. Até a Espanha quando perdeu para a Suíça não viveu um caldeirão. O comportamento deles foi outro. O noticiário era tranquilo. Em vez de o Brasil melhorar, nós pioramos, andamos para trás. Ficamos mais uma vez pelo caminho", analisou o treinador.

Joel afirmou ainda que os campeões do mundo souberam conviver com a imprensa espanhola. Para ele, todos no país abraçaram a seleção vencedora. "Eles já tinham dado para o povo, para a imprensa deles, a qualidade de um futebol que foi o melhor da Copa. Eles têm sete ou oito jogadores da mesma equipe e isso também ajudou muito", comentou o comandante alvinegro.

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