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Fahel lembra que mais antigos superaram muita coisa até o título

Além dele, Lomba, Titi, Demerson e Talisca estavam nas goleadas sofridas pelo Bahia no ano passado

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15/04/2014 às 10:29 • Atualizada em 26/08/2022 às 23:15 - há XX semanas
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Às 3h da madrugada de ontem, Fahel finalmente conseguiu fechar os olhos. Provavelmente, ainda com um sorriso nos lábios. Como não estar feliz? Como não relembrar os momentos vividos horas antes, quando marcou um dos gols no empate em 2x2 contra o Vitória, que deu ao Bahia seu 45º título estadual? "Se eu hoje estou no clube, se sou um atleta profissional, eu devo a Deus. Quem gosta de futebol, sonha desde pequeno em fazer história no clube grande", agradeceu o volante, ontem, em seu condomínio, na Paralela, onde recebeu a imprensa.
Com o título baiano de 2014, Fahel deixa seu nome marcado firme na história do clube. Afinal, nos quatro Ba-Vis da temporada, marcou três gols. O caráter decisivo não vem de hoje. No último campeonato conquistado pelo Esquadrão, em 2012, também já havia marcado no clássico decisivo. "É um jogo que eu gosto bastante, mexe com o atleta. Foi uma semana de muita concentração para não cair na armadilha da empolgação do torcedor", conta. "A gente sabia que o rival ia buscar coisas para nos tirar do foco". Com o gol de domingo, agora Fahel tem 22 como jogador do clube e é o atleta com mais gols pelo Bahia no grupo atual. No final, recebeu até mensagem de parabéns do técnico do Vitória, Ney Franco, com quem trabalhou em dois clubes anteriormente (Ipatinga e Botafogo).
Peso - O volante admitiu que a conquista tirou um peso das costas. "É um alívio muito grande". O motivo é fácil de descobrir. Fahel, ao lado de Lomba, Titi, Demerson e Talisca, estava presente nas goleadas aplicadas pelo Vitória no ano passado (5x1 e 7x3). "Todo título é importante, mas esse mais para os jogadores que ficaram. Foi muito dolorido o que passamos. Mostramos que temos valor", opina o atleta.
É difícil um clube passar em um ano o que Bahia viveu desde aquele 12 de maio de 2013 até hoje, entre intervenção, mudança na diretoria, no estatuto, no elenco, reaproximação do torcedor e resgate da
autoestima dos tricolores. "Não foi fácil. Houve muita movimentação de bastidores, mas tudo isso nos deu experiência com aquela situação. As mudanças foram para melhor, e não só no campo, mas fora também. A diretoria está de parabéns, tornando a instituição Bahia cada vez mais forte", avalia.
Foco - Agora, Fahel tem dois objetivos imediatos. Primeiro, recuperar o foco para o jogo da Copa do Brasil, nesta quinta, às 21h, contra o Villa Nova (MG). Na partida de ida, em Minas Gerais, houve um empate em 1x1. O Bahia pode empatar por 0x0. Um novo 1x1 leva a decisão da vaga para os pênaltis. "É uma outra final para nós. Precisamos nos classificar. Temos que ter foco total", acredita. A outra busca é pela renovação de contrato com o Bahia. O vínculo dele termina no final do ano. "Minha vontade é de permanecer e de renovar. Sou feliz aqui", disse. O Coritiba sondou o volante, que aguarda proposta dos paranaenses. Matéria original: Jornal Correio* Camisa 5 relembra que mais antigos superaram muita coisa até o título

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