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Falcão destaca "envolvimento" dos jogadores |
Cinco jogos no comando do Bahia foram o suficiente para o técnico Falcão conquistar a torcida tricolor. Com
a goleada por 5 a 1 sobre o Camaçari, o treinador sentiu o calor das arquibancadas e ouviu gritos de "Falcão, Falcão, Falcão". O otimismo da galera só aumenta. Os dizeres já tinham sido entoados no domingo, no estádio Armando Oliveira, mas parece ganhar mais intensidade a cada partida. Desta vez, o próprio mostrou empolgação com o que viu em campo e destacou a atuação da equipe.
"Acho que no primeiro tempo tivemos algumas dificuldades e conseguimos virar o jogo. Não vou nem analisar o lance do Omar, que pareceu falta. Mesmo assim, o time conseguiu virar os 2 a 1. No segundo tempo, eu tive algumas coisas a falar com eles, algumas coisas que eu não gostei, mas do segundo tempo eu não tenho absolutamente nada a falar. Foi realmente uma atuação maravilhosa. O time compactou como eu quero, o time criou situações, teve altruísmo toda hora, o próprio gol do Souza que o Magno poderia ter chutado e preparou pra ele. Nós vimos várias vezes isso. Eu tô muito feliz por isso, principalmente pelo segundo tempo", disse Falcão.
Sobre os gritos de apoio da galera, o técnico não escondeu a felicidade, mas mantém os pés no chão. "Quando se ganha, é ótimo, né?! Eu acho que o nosso objetivo é fazer o torcedor ficar feliz. Eu já disse várias vezes: nós não vamos ganhar sempre. Nós vamos perder jogos, criar muitas situações de dificuldade, mas assim é o futebol. Eu quero que os jogadores tenham crédito de poderem, inclusive, perder um jogo. O futebol é assim. Tomara que isso não aconteça, evidentemente, mas a gente tem que saber que vai ter momentos que a gente não vai conseguir vencer. A gente tem que está preparado para isso. Mas é muito bom, sim, ouvir isso", completou.
Testes - Como o Tricolor conseguiu controlar as ações da partida em Pituaçu, Falcão lançou mais um volante da base no time e falou sobre os atletas machucados. "Aproveitei também para colocar o Filipe, acho que de vez em quando, quando você tem condições e o jogo não tenha risco, você pode colocar um jogador para dar uma olhada. O Ciro entrou bem, se movimentando bem, brigando. É isso que a gente quer, a gente tem que trabalhar com o grupo. Nosso grupo hoje tem oito ou nove jogadores machucados, sem condições de jogar. Então, meu grupo é que entra no campo".
Além de elogiar o elenco, o comandante do Esquadrão, mais uma vez, elogiou o empenho dos atletas. "A gente tem que recuperar todos os machucados para que possamos ter opções. O que me deixa feliz é o envolvimento deles, como eles estão encarando, a maneira com que eles estão se dedicando nos treinos. Hoje os jogadores saem completamente exaustos do campo. Hoje (quarta) eu tive que tirar o Titi porque ele estava muito cansado. O Danny entrou, ele tem um cultura tática que eu gosto. O Lenine fez um bom jogo. Fiquei feliz e acho que o torcedor e vocês (jornalistas) também gostaram".