A Fifa confirmou após a reunião da última sexta (29), em Zurique, que São Paulo vai receber a abertura da Copa do Mundo de 2014. No encontro, além de Joseph Blatter, mandatário da entidade, estavam presentes o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, Jérome Valcke, secretário-geral, e Rafael Salguero e Julio Grondona, membros do comitê executivo da Fifa.
Em conjunto, eles bateram o martelo e garantiram a cidade no Mundial. Porém, a polêmica em torno do estádio que será utilizado está longe de ser resolvida. A informação é do jornal "O Estado de S.Paulo".
"Ficou fechado que a abertura vai ser em São Paulo, mas cabe ao Brasil agora encontrar uma solução para o estádio", afirmou Grondona. A opção número um, a futura arena do Corinthians, em Itaquera, tem em seu projeto inicial capacidade para 48 mil torcedores. No entanto, para receber a abertura do Mundial, o local vai precisar comportar no mínimo 65 mil torcedores.
E é justamente nesse ponto que começa o impasse da Fifa com o comitê organizador do Mundial. A entidade quer que os recursos para as obras de ampliação saiam dos cofres públicos. Já o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, acredita que os custos devam ser bancados pela Fifa.
Em novembro, Blatter vai visitar o Brasil e terá uma conversa com o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckimin, e como novo presidente brasileiro, que será escolhido neste domingo. A ideia é ter garantias que a cidade terá um estádio com capacidade igual ou superior a 60 mil torcedores para receber a abertura. A visita do dirigente será vital para a confirmação da cidade na Copa do Mundo de 2014.
Salvador chegou a se lançar como candidada para sediar a abertura da Copa de 2014. A nova Arena Fonte Nova, palco do evento, seria ajustada para receber 65 mil torcedores, o que exige a Fifa. Em entrevista recente, Ricardo Teixeira disse que a cidade era opção e tinha condições reais de abrir o Mundial.
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