Depois de confirmar a Copa do Mundo do Catar entre novembro e dezembro de 2022, a Fifa anunciou, nesta sexta-feira (20), um aumento substancial no pagamento aos clubes que cederem atletas ao torneio. Cerca de 209 milhões de dólares (R$ 693 milhões) serão divididos entre as equipes que tiverem jogadores convocados para o Mundial no deserto. A quantia para a Copa da Rússia é a mesma.
“Estamos dando um passo gigante para promover as relações entre Fifa e clubes em um espírito de cooperação mútua e construtiva”, discursou Joseph Blatter, presidente da entidade desde 1998 e candidato para uma quarta reeleição. O pleito acontece no final de maio. "O acordo coloca ênfase em princípios fundamentais, tais como a promoção da formação e desenvolvimento do jogador, bem como a integridade desportiva das competições, no interesse do jogo e seu apelo para o público. Além disso, a FIFA vai continuar com o Programa de Proteção, para que os clubes sejam compensados pelas perdas sofridas com os jogadores lesionados durante o torneio. O Programa de Proteção vai, portanto, ser estendido pelo menos até depois da Copa do Mundo do Catar, em 2022.", finalizou. A quantia paga para os próximos Mundiais é três vezes maior do que os R$ 229 milhões divididos entre os clubes para a Copa do Mundo do Brasil. O valor também é maior do que pago pela Uefa às equipes que cedem atletas à Eurocopa (R$ 523 milhões). A medida é anunciada antes das eleições para a presidência da Fifa, que acontecem no dia 29 de maio. O príncipe jordaniano Ali bin al-Hussein, um dos atuais vice-presidentes da Fifa; o ex-jogador Luis Figo; e o presidente da federação holandesa, Michael van Praag, concorrem com o atual presidente, Joseph Blatter.
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