Heróico, histórico e inacreditável. Daquelas histórias que apenas o futebol pode proporcionar. Atrás no placar até os 43 minutos do segundo tempo, o Flamengo soube ser valente para conseguir uma virada improvável em Lima, no Peru. Com dois gols de Gabigol nos minutos finais, o rubro-negro venceu o River Plate por 2 a 1 e conquistou o seu segundo título de Libertadores.
Mas passou longe de ser fácil. O sonho do bicampeonato ganhou contornos dramáticos quando o Flamengo entrou em campo pouco lembrando a equipe que lidera o Brasileirão. Era final de Libertadores, mas a tensão só atingiu um dos lados. O nervosismo fez a equipe se tornar vítima daquilo que faz com maestria no Brasil: intensidade, marcação alta e coletivo favorecendo os talentos individuais.
O próprio gol marcado por Borré mostrou a coletânea de erros cometidos na primeira etapa. A falta de cobertura para impedir o cruzamento de Nacho Fernandéz, a falha de comunicação entre Arão e Gerson para afastar a bola e um atacante posicionado na risca da pequena área para concluir. O Flamengo finalizou apenas uma vez contra o gol de Armani, a menor marca desta equipe nos 33 jogos sob o comando de Jorge Jesus.
Já na segunda etapa, tudo pareceu perdido quando Gabigol não aproveitou o cruzamento de Bruno Henrique para marcar na melhor chance rubro-negra até então. Outras tomadas erradas de decisões também comprometeram bons ataques. Parecia o indicativo que não seria o dia do Flamengo, até o final da partida chegar.
Aos 43', Gabigol escorou o cruzamento de Arrascaeta para empatar. Três minutos depois, uma falha impressionante de Pinola deixou o camisa 9 livre para soltar a bomba e dar números finais. Solte o grito torcedor, o Flamengo é campeão da Libertadores.
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Redação iBahia
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