Você chega para suprir a carência de um camisa 9. Como é encarar a expectativa de toda uma torcida?Eu tô encarando isso muito bem. Espero que eu possa corresponder à altura, fazendo gols e jogando muito bem.
Essa responsabilidade pesa?Não pesa porque eu sei que posso fazer meu trabalho muito bem feito. A gente precisa melhorar um pouco, mas o grupo é muito bom. Espero que eu possa fazer muitos gols e ajudar o Bahia, que é um clube grande, de massa, campeão brasileiro e que tem que estar sempre lá em cima.
Você tem uma meta pessoal de gols para essa Série A?Não. Eu procuro não falar sobre isso, não prometer gols. Falar e não fazer é muito ruim. Prefiro deixar as coisas acontecerem naturalmente.
Você jogou com Rhayner no Náutico. Como foi revê-lo?Foi muito bom. Ele é um grande amigo. É bom jogar com ele, porque já me ajudou bastante. Espero que a gente possa reviver o que fizemos no Náutico pra sermos muito felizes aqui.
Dá pra reeditar a dupla com o mesmo sucesso do Náutico?É difícil, complicado, mas a gente tem toda a capacidade pra fazer um grande trabalho novamente, como fizemos lá. Espero que a gente consiga chegar pelo menos perto do que a gente conseguiu no Náutico. Vai ser muito bom.
Marcos Aurélio não jogou no sábado passado. Está ansioso pra atuar ao lado dele?Ele é muito experiente, muito bom. Espero que a gente possa dar certo, porque pelo que eu conheci dele recentemente, é um excelente parceiro.
O Vitória também tentou te contratar. O que pesou para aceitar a proposta do Bahia?Eu fiquei muito feliz por ter recebido proposta do Vitória. É um clube grande também. Não é que pesou. É que tinha que resolver com o pessoal da China e o Bahia conseguiu fazer esse trabalho muito bem. Conseguiu minha liberação lá. O Bahia conseguiu conversar com os chineses melhor e resolver essa parte.
No Náutico, você ganhou o apelido de “caçador de rubro- negro”. Quer ser chamado assim aqui também?Eu deixo para o torcedor. Não procuro me envolver nisso. Fiquei muito feliz por essa homenagem. Quem sabe a torcida do Bahia não poderá cantar assim também?
Você já pensa no clássico?Um jogo de cada vez. Vou pensar primeiro em conseguir corresponder à altura. Mas já penso no clássico, sim. É um clássico forte, de torcidas apaixonadas. Eu nunca joguei e vai ser importante.
Como foi a experiência na China? Por que quis voltar?Foi muito boa. Fiquei um ano e meio lá. No ano passado, a gente conseguiu classificar a equipe. Esse ano, as coisas mudaram um pouco. O trabalho ficou complicado e preferi voltar para o Brasil. O futebol da China precisa crescer muito. A cabeça deles é pequena, eles são amadores. Preferi voltar porque já estava me desentendendo.
O que é preciso fazer pra conquistar a torcida do Bahia?É uma torcida apaixonante, que empurra. Tem que jogar com raça, vontade, lutando pelo time. Tem que fazer um trabalho muito bom. Assim a torcida vai nos apoiar e respeitar.
Matéria original: Jornal Correio* Focado em voltar a ser ídolo, Kieza já sonha com clássico Ba-Vi
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