A agressão de Albino Leite, presidente do Atlético, ao auxiliar Alessandro Rocha Matos não vai passar em branco. Logo após o jogo entre Atlético e Bahia, domingo (10), em Alagoinhas, o assistente, acompanhado do árbitro Rodrigo Cintra e de José Carlos de Oliveira também auxiliar, prestou queixa na delegacia da cidade contra o dirigente. Leite responderá por lesão corporal grave e corre risco de ser banido do futebol.
Alessandro Rocha Matos já havia sido vítima de agressão em 2009; veja o vídeo
"Foi uma agressão covarde. Ele vai responder por isso", bradou Alessandro. O assistente recebeu uma trombada pelas costas de Albino Leite logo após assinalar corretamente, aos 29 do segundo tempo, impedimento em um cruzamento do lateral Carlos Alberto que resultou em gol do atacante Robert, para o Atlético. O árbitro anulou a jogada e, em seguida, Alessandro sofreu a agressão que o fez caiu no gramado.
O jogo ficou parado por oito minutos e, depois da confusão, o dirigente foi retirado do gramado por policiais militares. Árbitro da partida, Rodrigo Martins Cintra ainda expulsou o lateral Sandro, que estava no banco de reservas, e prometeu registrar a confusão em súmula, o que levará Albino Leite à julgamento no TJD-BA.
Jogo - Com a derrota por 1 a 0, o Bahia caiu para a vice-liderança do grupo 2, com sete pontos, e está com a sua classificação ameaçada. Para avançar, precisa vencer o Vitória da Conquista de qualquer jeito. A partida é no próximo domingo (17), em Pituaçu. O Bode, terceiro colocado com sete pontos, terá que vencer o Bahia para chegar à semi.
O Bahia de Feira, que bateu o Bode no Lomanto Júnior por 2 a 1, assumiu a ponta, agora com nove pontos, e precisa apenas de um empate contra o Atlético em casa, também no próximo domingo, para se garantir na semi. A situação mais delicada é do Atlético, apesar do triunfo contra o Bahia. O Carcará tem que passar pelo Tremendão por dois ou mais gols de diferença.
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