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Fora do Bahia, Charles fala sobre peso de não conseguir o acesso

Ídolo do clube, ele falou pela primeira vez desde que deixou o comando técnico da equipe

• 05/04/2016 às 12:30 • Atualizada em 01/09/2022 às 12:58 - há XX semanas

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Uma nova temporada começou em 2016, mas a reta final do Bahia na Série B do ano passado ainda está na cabeça de alguns torcedores e, principalmente, de Charles Fabian. Ídolo do clube, ele passou boa parte de 2015 como auxiliar técnico de Sérgio Soares e assumiu a equipe após a queda do treinador, com a dura missão de recuperar o rendimento da equipe e conquistar o acesso para a primeira divisão.

Charles nega problema de relacionamento com os jogadores do Bahia na reta final da Série B de 2015 (Foto: Felpe Oliveira)
O bom início com dois triunfos nos dois primeiros jogos deram lugar ao fracasso depois de uma série de resultados ruins que tiraram o Esquadrão da briga pelo acesso. Afastado do comando técnico ainda durante a Série B, Charles deixou o clube no início deste ano e falou pela primeira vez sobre a passagem frustrante. O treinador negou qualquer problema de relacionamento com os atletas.
"Vira e mexe eu acordo no meio da noite lembrando das coisas que aconteceram, de tantas mentiras que foram contadas. Criaram um personagem que não existe, um Charles que não existe. Eu nunca tive problema com um jogador do Bahia. Falaram que eu tive problema com um monte de jogador...", explicou ele em entrevista ao Jornal da Manhã. Durante a conversa, Charles rebateu as afirmações do lateral Ávine. Cria das divisões de base tricolor e ídolo do clube, o jogador afirmou que os atletas se reuniram com a direção do clube e reprovaram a escolha de Charles como substituto de Sérgio Soares no comando da equipe. "Muita inverdade que ele (Ávine) falou, depois o Gustavo deu uma entrevista dizendo que não houve essa reunião. Ele foi muito infeliz, inventou tanta coisa... se realmente existiu esse complô contra mim, os jogadores foram burros. Eu não sei se existiu, se existiu algum grupo que trabalhou contra mim, não me prejudicou, prejudicou o torcedor. Foi o torcedor que sofreu, o torcedor que chorou, que foi gozado na rua, o rival subiu e ele não subiu. Eu me culpo. Em momento nenhum agi com a razão, só com coração. No futebol você não pode perder a razão", afirmou Charles. Questionado sobre a carreira, Charles afirma quer seguir como treinador, mesmo sabendo que vai carregar a carga por não ter conseguido o acesso com clube. Ele conta que ainda não conseguiu acompanhar as partidas do Bahia em 2016 e que não sabe se aceitaria voltar a trabalhar no Fazendão um dia. "Hoje eu tenho minhas dúvidas pelo fato de tudo que aconteceu. O que eu recebi de mensagens... descobriram meu telefone e me passaram mensagens me criticando, me xingando. A ideia maior que se tem de fora é essa, que o problema maior fui eu. É complicado. Você mancha sua história como jogador. Eu acordo no meio da noite e fico lembrando, depois de quatro meses. Esse ano eu ainda não consegui assistir nenhum jogo do Bahia. Complicado ainda, mas eu vou voltar a assistir. Aquelas duas estrelas, eu fiz parte de uma delas. Não tem como", desabafou ele emocionado.
Correio24horas

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