Fred elogia bola nova e mira fazer gol todo jogo. Será que dá?

Fred: "você chuta e a bola faz três curvas. Ruim para os goleiros"

O Brasil entra na Copa das Confederações como uma seleção de Série B, caso seja respeitado o ranking da Fifa. O 22º lugar é a pior posição desde a criação da contagem, em 1993. Entre os oito países que disputam o evento-teste da Copa, fica atrás de Espanha ( 1º), Itália( 8ª), México( 17º) e Uruguai (19º) e à frente de Nigéria (31º), Japão (32º) e Taiti (138º).Arrisque dizer isto a um jogador da Seleção. “Nós temos muita confiança na gente, sem dúvida. Um olha pro outro. Felipão bate muito nesta tecla: nós vamos entrar para ser campeão. Essa postura de ser agressivo ao máximo. Vamos jogar em casa, nossa seleção tem chance de brigar com qualquer outra”, afirma o atacante Fred, artilheiro da era Felipão com quatro gols em cinco jogos. Nas Confederações, confiança total em afinar ainda mais esta artilharia. “A bola (Cafusa) pra nós, atacantes, é maravilhosa. Você chuta, ela faz três curvas (risos). Quem vai se lascar são os goleiros. Eu vou chutar e deixar pra lá... Eu só tenho objetivo de fazer gol todos os jogos”, comenta o camisa 9. O primeiro já é sábado, às 16h, contra o Japão, em Brasília. Para Fred, jogar diante de torcida, amigos e família não será pressão extra. “É normal jogar aqui, no Fluminense, no Lyon ou com 20 anos no Cruzeiro. Sinceramente, pra nenhum jogador muda. Categoria de base é igual. É pressão para ajudar sua família, pra vencer na vida, ser o jogador que você sempre sonhou. Eu nunca vou fugir da responsabilidade”, promete o artilheiro do Flu. Questionado, admitiu o relacionamento ruim com o ex- treinador Mano Menezes, que pouco o convocou. “Não me dava bem com ele, nunca teve nenhum tipo de sacanagem. O problema é que ele não gostava de centroavante e queria mudar. Respeito”. Topo - O volante Jean, convocado como lateral-direito, valoriza o cumprimento dos trabalhos desde a apresentação, dia 28 de maio. “Na seleção, não tem que interferir se é final de temporada na Europa ou metade no Brasil. Seleção é o topo de todo jogador. É o sonho vestir esta camisa”. E Jean garante que o elenco estará pronto para a estreia. “Quando chegarmos em Brasília já descansados, vamos poder pensar no Japão. Tem que estudar direitinho as características de cada um, o jogo coletivo”.