A mãe de Daniel Alves, Maria Lúcia Alves, comemorou na manhã desta quarta-feira a decisão da Justiça de Barcelona, que aceitou o pedido de liberdade provisória do ex-jogador. Ela usou as redes sociais para falar sobre o assunto.
"A vitória chegou para honra e glória do senhor. Obrigada, meu Deus", escreveu a mãe de Daniel Alves.
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Maria Lúcia Alves também é alvo de um processo que corre na Justiça espanhola por ter divulgado supostas imagens da vítima. Desde o início do caso, a juíza responsável proibiu que a identidade da denunciante fosse divulgada.
Liberdade de Daniel Alves
A justiça espanhola determinou que para que Daniel Alves responda em liberdade o pedido de recurso, a defesa dele pague a fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões). Além disso, todos os passaportes do ex-jogador serão retidos. A sentença também determinou que ele mantenha uma distância de pelo menos 1 km da residência da vítima, do local de trabalho dela ou de qualquer outro lugar frequentado por ela. Daniel Alves não poderá deixar a Espanha e deve comparecer semanalmente ao Tribunal de Barcelona.
Daniel Alves está preso no presídio de Brians 2, um complexo presidencial a 40 quilômetros de Barcelona, onde Alves tem uma casa. O brasileiro comprou a residência quando jogava pelo Barcelona. A esposa dele, a modelo espanhola Joana Sanz, vive atualmente na residência, segundo a imprensa espanhola.
A defesa de Daniel Alves ainda não informou se pagará a fiança.
Condenação Daniel Alves
O ex-jogador Daniel Alves foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão sob acusação de ter estuprado uma mulher em boate espanhola. A decisão foi anunciada no dia 22 de fevereiro de 2024.
O julgamento do jogador durou três dias e ele prestou depoimento apenas no último, que ocorreu no dia 7 de fevereiro. A defesa de Daniel pedia liberdade condicional.
A pena ficou abaixo do que foi pedido pelo Ministério Público, que foi de 9 anos. Já a defesa da jovem pedia 12 anos de prisão.
De acordo com o jornal catalão "La Vanguardia", o tribunal considerou comprovado que a vítima não consentiu e que existem provas, para além do depoimento, de que a violação foi comprovada.
Vale lembrar que a defesa do baiano recorreu da decisão.
