|
---|
Das três partidas que ficou de fora, Geovanni foi poupado em duas |
Com Geovanni não tem essa de come e dorme. Jogador mais caro do elenco rubro-negro, com um salário mensal de R$ 150 mil, o meia-atacante é um bom custo-benefício para o Vitória. Desde sua estreia, só ficou fora de três partidas.
Neste sábado (2), contra o Barueri, às 16h20, na grande São Paulo, ele vai para o seu nono jogo na Série B. Ou seja: esteve em todas até aqui. Mas não adianta só jogar. Geovanni, artlheiro do time na temporada, com 11 gols, é peça-chave no esquema de Geninho, como era também no time Antonio Lopes, marcado pelo vice no Campeonato Baiano. São 21 partidas, sendo 20 como titular. Do primeiro jogo de Geovanni no Vitória, que foi uma derrota por 2x0 no Ba-Vi de 20 de fevereiro, pra cá, só Nino jogou mais: 22 vezes. Com os mesmos 22 jogos, Alison, suspenso hoje, será igualado pelo meia. Qual o segredo de tanta vitalidade aos 31 anos? Maturidade. "Já não sou um menino e me cuido muito. Fui aprender isso tarde, já na minha época de Benfica, em 2005. Como tinha muitas lesões musculares, percebi que precisava caprichar na musculação para evitá-las. Ganhei essa maturidade na Europa", conta Geovanni, que diz nunca ter tido uma lesão grave nos 14 anos de carreira.
63% - Além da boa forma física, a cabeça do mineiro é outra aliada na sequência de jogos. Das três partidas que ficou de fora desde a estreia, apenas uma foi por causa de três cartões amarelos. Nas demais, foi poupado. "Eu quero jogar todos os jogos. É difícil porque é um jogo atrás do outro. Outra questão é que eu estou conseguindo me adaptar bem ao futebol brasileiro", comenta, após dez anos fora do país. A luta de Geovanni agora é fazer o time alcançar e manter na Série B o aproveitamento dele com a camisa do Vitória: 63%. Assim, dá pra comemorar o acesso. Por enquanto, com 14 dos 32 pontos disputados, o Leão tem 44% de aproveitamento. Por isso, está na porta e não dentro do G-4. Iniciou a rodada em quinto.