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Gerley quer aproveitar Ba-Vi para se firmar na lateral esquerda

Gerley será o único estreante entre os tricolores em campo no Barradão

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05/05/2012 às 13:11 • Atualizada em 28/08/2022 às 8:05 - há XX semanas
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Ele tem asas tatuadas nas costas e quer voar no clássico das 16h de amanhã pra conquistar a torcida tricolor. Gerley está no Bahia há três semanas e encontrou caminho livre para vestir a camisa 6. Ainda não encantou, mas já se encantou. “A torcida é muito bonita. No ano passado, pelo Palmeiras, joguei contra aqui e cheguei a me arrepiar após o hino quando desligou o som e vi todo mundo cantando. É um sonho me tornar um ídolo aqui”, vislumbra.
Lateral durante o treino no Fazendão
Gerley será o único estreante entre os tricolores em campo no Barradão. Seu primeiro Ba-Vi será logo uma final e na casa do adversário. Nada que intimide o lateral-esquerdo de 21 anos. “Clássico é clássico. É na raça, na vontade e gera um ânimo a mais, ainda mais em uma final”, comenta. Esse não será o primeiro clássico de Gerley. No ano passado, quando defendia o Palmeiras, enfrentou São Paulo e Corinthians no Brasileiro. Mesmo assim, não esconde a ansiedade pra jogar o Ba-Vi. “Me falaram que é muito pior que Palmeiras x Corinthians”. E já que é assim, ficou ligado no jogo de quarta-feira, quando o Vitória empatou por 1x1 com o Botafogo pela Copa do Brasil. “É bom saber do adversário. Os laterais são correria”. Mais um motivo pra fazer as asas baterem forte amanhã. A tatuagem nas costas é uma homenagem à família e foi feita às escondidas há três anos. “Quis colocar asas de anjos pra proteger a minha família”, explica. As iniciais GNW representam o pai Gelsé, a mãe Neide e o irmão Wesley. “Primeiro minha mãe quis arrancar com faca, mas depois gostou um monte”, diverte-se. Além dessa, ele tem outras quatro tatuagens espalhadas pelo corpo. Gerley quer ganhar moral com a torcida, mas também aproveitar os clássicos para se firmar na lateral esquerda do Bahia. Afinal, sabe que vai disputar posição com Ávine no Brasileirão. “Já ouvi falar muito dele e sei que a torcida tem um carinho enorme por ele. Quero uma luta sadia pelo espaço no grupo e com a torcida”. Apesar de morar a poucos metros da praia de Vilas do Atlântico, Gerley ainda não conhecia o litoral baiano. A convite do CORREIO, pisou pela primeira vez nas areias da Bahia. Nessa reta final do estadual, ele só gasta energia para treinar e brincar com a cadela Akira, uma labrador de apenas seis meses.
Gerley abre as asas em tatuagem e quer decolar também no Bahia
EnganoDesde que chegou a Salvador, tudo tem sido muito corrido para o lateral tricolor. Ele assumiu a camisa 6 de bate-pronto e disputou as semifinais do Baiano. Entre um jogo e outro, enfrentou a Portuguesa pela Copa do Brasil. Ainda não balançou a rede, mas já comemorou um gol por engano. “No jogo contra o Vitória da Conquista, chutei forte e saí comemorando achando que tinha sido gol, até olhar pro juiz”, diverte-se.

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