Gringo desponta como arma ofensiva do Leão

Alguns jogadores se amarram em caçar o adversário e nem fazem questão de ficar perto do gol. Cáceres não. Utilizado como volante por Caio Júnior, o paraguaio ganhou liberdade com a chegada de Ney Franco e já começa a mostrar na prática o motivo da preferência ofensiva.

Logo na estreia de Ney, na derrota por 2x1 para o Flamengo, assistência pro gol de Juan. Anteontem, ele fez muito mais. Dois belos gols no importante empate por 2x2 com o Internacional, em Novo Hamburgo-RS. Ao desembarcar no aeroporto de Salvador, no início da tarde de ontem, o gringo resumiu o feito.

Paraguaio fez os dois gols do Vitória contra o Internacional

“Foi uma noite muito bonita pra mim, mas o time também precisava não perder fora. Conseguimos um empate muito importante pra nós e pra recuperar a confiança de jogar fora”, comenta Cáceres, presença certa no confronto diante do Náutico, amanhã, às 18h30, no Barradão.

Mais uma vez, como um meia pelo lado direito, que tem aval também para ‘fechar’ pela parte central do campo. “Ney está me dando mais liberdade. Nesse último jogo, atuei de volante pela direita, porém jogando mais pra frente e encontrei a facilidade de fazer gol. Gosto de jogar no meio”, afirma o paraguaio.

Presente em 18 dos 20 jogos do Vitória até então no Brasileirão, Cáceres vai entrar em campo amanhã mais leve. “Precisava fazer gol. Fazia tempo que não tava fazendo. O último gol foi contra o Atlético-PR (3x2, na 5ª rodada), depois disso não fiz mais. Agora, tabelando no meio, manejando a bola, virando as jogadas, fico mais perto do gol”, comenta o meia.

Com contrato até o final de 2014, Cáceres projeta um segundo turno como protagonista para voltar a ser lembrado pela seleção paraguaia, já sem chances de chegar à Copa do Mundo no Brasil. “Quero voltar na seleção. Em outro momento, estive na seleção em um momento bom do Paraguai”, diz ele, convocado pela última vez há dois anos.

A ideia é jogar pelo Paraguai, mas seguir por aqui. “Minha gente gosta muito de Salvador. Não tenho problema de ficar muito tempo aqui”.