Um terço do Campeonato Brasileiro se passou e o Bahia busca um novo começo na competição hoje, às 19h30, quando enfrenta a Ponte Preta no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Há sete jogos sem vencer, o tricolor está na 16ª colocação e, além de quebrar o jejum, tenta também o primeiro triunfo fora de casa para se afastar da zona de rebaixamento.
A situação do técnico Jorginho no comando do clube não é nada confortável. Vaiado no último jogo, ele está próximo de alcançar a marca negativa de Marquinhos Santos, que amargou a sequência de nove partidas sem vencer em 2014. Na ocasião, Marquinhos foi demitido na 12ª rodada e o Bahia não escapou da degola.
O tricolor, no entanto, se agarra aos números para mudar a situação. O Esquadrão tem vantagem sobre a macaca e não perde para o alvinegro desde 2008. Entre as Séries A e B do Brasileirão, foram 19 partidas, com nove triunfos do tricolor, seis empates e quatro vitórias da Ponte. O último encontro aconteceu em 2013 e terminou empatado em 1x1, na Fonte Nova.
Espiões
Para conseguir a missão de vencer a primeira fora de casa, o Bahia vai contar com um grupo de ‘espiões’ que conhecem bem o time paulista.
Além do técnico Jorginho, que treinou a macaca em 2013 e levou o time ao vice-campeonato da Copa Sul-Americana, o elenco conta com o lateral-direito Régis Souza, que também esteve na campanha internacional, e o volante Renê Júnior, que passou pelo time de Campinas nas temporadas 2012 e 2016.
Renê, inclusive, esteve em campo em uma das derrotas da Ponte para o Bahia no Moisés Lucarelli e acredita que o tricolor pode conquistar um novo resultado positivo.
“Jogar contra o Bahia é sempre difícil, em casa ou fora. Infelizmente, a gente não tem conquistado os resultados, mas temos feito bons jogos. Isso não alivia, porque temos que ter os triunfos, o time do tamanho do Bahia não pode estar na posição que está e nós jogadores, comissão técnica, temos feito de tudo para sair dessa colocação. Espero que contra a Ponte Preta a gente consiga reverter essa situação”, disse.
O volante afirmou ainda que vai comemorar caso marque gols no confronto e alerta para a boa pontaria do atacante Lucca como um dos perigos que estão do outro lado. “Eu vim da Ponte Preta, foi o time que me revelou para o cenário nacional, tenho um carinho, mas hoje defendo as cores do Bahia. Se fizer gol vou comemorar, até porque quem paga o meu salário é o Bahia, eu honro essa camisa”, avisa.
“Hoje o Lucca é o jogador que está no melhor momento, conheço ele também, merece atenção, mas não vamos individualizar em um só jogador porque é um time qualificado”, finalizou o volante.
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Redação iBahia
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