O contrato firmado entre a Arena Fonte Nova e o Bahia dá direito ao clube de adquirir 300 ingressos de cortesia da categoria Premium, além de dois camarotes por jogo, conforme demonstra o relatório da empresa Performance. Mas o Bahia adquire quantias muito maiores, despesas que acabam abatidas do valor que a Arena paga ao clube.
Como os ingressos dessa categoria têm um valor alto, de R$ 165, a diretoria do Bahia costuma trocar por ingressos convencionais (em quantia maior), o que está previsto em contrato. No Ba-Vi de inauguração da Arena, por exemplo, 6.450 ingressos foram solicitados pela antiga gestão, acarretando em um gasto de R$ 321.750,00. A quantia é descontada no contrato firmado entre as partes.
No jogo entre Bahia e Luverdense, pela Copa do Brasil, a torcida realizou a campanha Público Zero. Naquele dia 15 de maio, 890 entradas foram distribuídas pela diretoria, equivalente a 52% do público de 1.706 registrado no borderô. Um valor total de R$ 53.400.Leia mais
Omissão de documentos impediu análise mais profunda do clube
"Indignado", presidente do Bahia promete levar questões da auditoria "às últimas consequências"
Auditoria revela dívida de R$ 83,2 milhões que pode "quebrar" o Bahia
Virgílio Elísio deve ser candidato em 2014: "vamos para a luta"
TORCIDA Ainda de acordo com a Performance, a venda de ingressos para terceiros é proibida. Do número total da distribuição, 60% são destinados a torcedores, incluindo os membros das torcidas organizadas. O resto está distribuído entre patrocinadores, funcionários e diretoria.Vale lembrar que a “compra” de ingressos também permaneceu durante o período da intervenção, comandada pelo advogado Carlos Rátis. No jogo entre Bahia e Náutico, no dia 25 de agosto, 1.170 ingressos foram solicitados, resultando em um valor de R$ 58.350.
 |
|---|
Veja também:
