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Interino, Wesley Carvalho faz o perfil linha-dura e cobra união

Campeão com o time sub-17, treinador vai comandar o Leão na partida contra o Bragantino, nesta sexta (22), no Barradão

• 22/05/2015 às 11:20 • Atualizada em 27/08/2022 às 8:01 - há XX semanas

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O técnico interino Wesley Carvalho faz o estilo linha- dura. Sem tempo a perder, o treinador só deve comandar o rubro-negro hoje, em jogo contra o Bragantino, às 19h30, no Barradão. No entanto, ele não quer saber de outra coisa a não ser fazer com que o Leão volte a rugir. Sem papas na língua, o interino foi direto ao falar da nova escalação que testou no coletivo. “O jogo é em casa e precisamos do resultado. Para isso, vamos correr riscos, embora com cautela. Eu fiz mudanças porque prefiro ter no time atletas que joguem mais e tenham mais qualidade ofensiva. Por exemplo: é mais fácil ensinar um jogador que tem penetração a marcar do que pegar um com limitações técnicas e pedir que seja talentoso na chegada à área”, explica. O meia Pedro Ken só não estreia hoje porque ainda não está regularizado.
Wesley conta que não procurou saber como os atletas sacados se sentiram. “Eu não sei se os sacados ficaram chateados, mas espero que eles não tenham recebido bem essa notícia porque, se o atleta que era titular e foi para o banco ficar feliz com isso, tem algo errado aí. Não percebi se eles ficaram chateados, mas aqui existem regras e precisam ser cumpridas, eles têm que respeitar”. O treinador disse ainda que espera não ter problemas de insatisfação no elenco por causa das mudanças. “Não notei nenhuma manifestação de aborrecimento e espero que não aconteça, porque não cabe no momento. Não dá para ter vaidade individual, o pensamento tem que ser no coletivo. Só vamos sair dessa situação assim. Eu, por exemplo, não vou questionar ou procurar saber se os trabalhos do Claudinei e do Amadeu foram certos, errados, bons ou ruins. Vou fazer minha parte e contribuir”. O jeito linha-dura pode assustar à primeira vista, mas Wesley sabe como lidar com o grupo. Ele conhece bem os garotos que fizeram parte da base, já que treinou os times sub-17 e sub-20 do Leão, e também já atuou como auxiliar do elenco profissional na época em que Jorginho e Ney Franco comandaram o Vitória. “A maioria aqui me conhece. Eu não acredito em palestra animada ou discurso com otimismo acima do normal, até porque podem desequilibrar o grupo. Procuro ter conversas individuais e coletivas no dia a dia”, pontua Wesley, que contou como foi o primeiro encontro com o elenco, assim que assumiu o cargo. “Eu sou o tipo de técnico que vivencia o jogo. Sei que não adianta eu ter conceitos se eles não comprarem a briga junto comigo. Fui claro com eles. Expliquei a forma que acho que deveriam jogar e perguntei se todos comprariam a ideia e disseram que sim. Então, eu avisei que ia cobrar. Eu posso ser ríspido e grosso, porque tenho que extrair o máximo deles e eles disseram que estavam preparados para isso”, avisa. Com o choque de realidade, o treinador espera que os atletas se conscientizem mais e consigam melhores resultados para o Vitória dentro de campo. Segundo ele, o momento é de reflexão. “A hora de agregar valores que ainda temos e tirar o Vitória dessa condição é agora. E só se consegue isso com um grupo coeso. Eles estão cientes”. Wesley Carvalho não sabe até que dia fica no comando do Vitória, mas revela que a diretoria já conversou com ele para informar que, no próximo jogo (dia 30, contra o Botafogo, no Rio), a expectativa é que o Leão já tenha um novo técnico. Jorginho, ex-auxiliar de Dunga e lateral-direito tetracampeão em 1994, tem sido cogitado, embora a diretoria não confirme.
Correio24horas

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