O baiano Isaquias Queiroz pode conquistar mais um marco histórico nos Jogos Olímpicos em Paris. Natural de Ubaitaba, na Bahia, o canoísta está a algumas remadas de se tornar um dos maiores medalhistas olímpicos do Brasil com Rebeca Andrade - que alcançou a impressionante marca de seis medalhas.
Com quatro medalhas olímpicas: uma de ouro, duas de prata e uma de bronze, conquistadas nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, e Tóquio em 2021, Isaquias pode chegar a seis medalhas e conquistar o topo do ranking com a ginasta brasileira.
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Em Paris, Isaquias terá alguns concorrentes com nomes de peso no C1 1000m. Martin Fuksa, da Tchéquia, foi o campeão mundial em 2023 e, com certeza, vai ser um grande adversário de Isaquias, que foi quinto neste mesmo Mundial.
Na disputa pelo C2 500m, Isaquias Queiroz e Jacky Godmann terão pela frente as duplas da Itália, Polônia, Alemanha, República Popular da China, Espanha e Hungria.
A expectativa é grande, e todos os olhos estarão voltados para Isaquias Queiroz. Principal nome brasileiro na canoagem velocidade, ele chega como um dos favoritos nos Jogos Olímpicos Paris 2024. De 6 a 9 de agosto, o baiano vai competir no Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne.
Quem é Isaquias Queiroz?
Isaquias Queiroz possui nove irmãos e foi criado de forma solo pela mãe, dona Dilma. Ele é casado com Laina Guimarães desde 2017. O casal é pai do pequeno Sebastian, que tem o nome em homenagem ao principal rival do atleta, Sebastian Brendel, e do caçula Luigi. Atualmente, o atleta pertence a equipe do Flamengo.
Isaquias Queiroz é referência na canoagem
Não foi do nada que Isaquias se tornou referência na canoagem. Ainda jovem, começou a praticar o esporte na cidade natal, em Ubaitaba, interior da Bahia, mas rapidamente se destacou. Em um projeto social, atualmente conhecido como Remando em Águas Baianas, Isaquias foi descoberto por Jefferson Lacerda, um dos pioneiros da canoagem em Ubaitaba.
Da Bahia para o mundo, Isaquias Queiroz acumula também títulos mundiais. Foi em 2016, no Rio de Janeiro, que o baiano fez a grande estreia nos Jogos Olímpicos. E que estreia: logo de primeira, Isaquias fez história ao se tornar o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas em uma única edição. Ele ganhou uma prata no C1 1000m, outra prata no C2 1000m (ao lado de Erlon de Souza) e um bronze no C1 200m.
Em Tóquio 2021, Isaquias conquistou a medalha de ouro no C1 1000m, consolidando o status como um dos maiores canoístas do mundo. Após superar diversas adversidades, incluindo lesões, o atleta está pronto para bater recordes e representar a Bahia.
Confira abaixo o ranking dos maiores medalhistas do Brasil:
Rebeca Andrade - Ginástica: 2 ouro, 3 pratas e 1 bronze (6 medalhas)
Robert Scheidt - Vela: 2 ouros, 2 pratas e 1 bronze (5 medalhas)
Torben Grael - Vela: 2 ouros, 1 pratas e 2 bronze (5 medalhas)
Serginho - Vôlei: 2 ouros e 2 pratas (4 medalhas)
Isaquias Queiroz - Canoagem: 1 ouro, 2 pratas e 1 bronze (4 medalhas)
Gustavo Borges - Natação: 2 pratas e 2 bronzes (4 medalhas)
Marcelo Ferreira - Vela: 2 ouros e 1 bronze (3 medalhas)
Bruninho, Giba, Dante e Rodrigão - Vôlei: 1 ouro e 2 pratas (3 medalhas)
Ricardo e Emanuel - Vôlei de Praia: 1 ouro, 1 prata e 1 bronze (3 medalhas)
Rodrigo Pessoa - Hipismo, Fofão - Vôlei e Cesar Cielo - Natação: 1 ouro e 2 bronzes (3 medalhas)
Mayra Aguiar - Judô: 3 bronzes (3 medalhas)
