Na cabeça da torcida, muitas interrogações. Quem é o verdadeiro Jael? O cara capaz de recusar uma proposta pra lá de gorda do Grêmio, ou aquele do fim de 2010, que gostaria de ir para o Vasco da Gama. Depois de iniciar o ano novo com a desconfiança da torcida, o Cruel resolveu esclarecer tudo.
“Dei entrevista para um cara do Rio e ele interpretou tudo errado. Escreveu coisas que não falei. Depois disso, eu preferi ficar na minha e esperei a situação se definir”. Mas, enfim, existia vontade de ir para o Vasco? “Se você ganha R$ 3 mil no jornal e o concorrente te oferece o dobro, você faz o quê? Então...”.
A desistência do clube carioca fez o Cruel continuar no Bahia até maio, quando o contrato se encerra com o tricolor. E o futuro, como fica? “Eu tô esperando. Ninguém conversou comigo ainda...”, dá a dica. Sincero, o atacante confessa ter um carinho especial pelo Bahia. “Minha prioridade sempre foi continuar aqui. Me sinto em casa. É bom demais receber carinho. Jogador precisa disso”, diz ele.
Títulos - Apesar de ser ovacionado nas arquibancadas de Pituaçu, Jael não se considera um ídolo. Para ele, ainda faltam mais alguns passos. “Meu objetivo é esse, mas tenho que conquistar títulos”. A meta de marcar 20 gols no estadual está mantida, afirma o centroavante.
O Baiano é a obsessão, mas ele não esconde a vontade de disputar a Série A pelo Esquadrão. “Foram dois anos na Série B, né? Quero ficar aqui, mas ninguém conversou comigo”, reforça. Sem mágoas pelos protestos de alguns torcedores, Jael até imagina um jogo contra o Flamengo, do craque Ronaldinho Gaúcho. “Pituaçu vai ficar pequeno, pai. É uma pena... O estádio tinha que ser pra 100 mil pessoas!”.
*Matéria publicada na edição impressa do Correio* do dia 19 de janeiro de 2011
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