João Neto e a ida para o Bahia: "era um desejo do meu coração"

O atacante João Neto é um dos mais novos jogadores do Bahia, mas nem ele sabia ainda da notícia. Pelo telefone, o artilheiro do Tremendão ficou sabendo da "boa nova" na conversa com o iBahiaFC e, ainda sem ter sido informado oficialmente pela direção do Bahia de Feira, deu as primeiras declarações como atleta do Tricolor da capital. iBahiaFC - Como você recebeu a notícia de que agora é jogador do Bahia? João Neto - Olha cara, na verdade eu não sabia disso ainda, estou sabendo agora. Não sei até se devo aguardar mais um pouco, mas não fiquei sabendo ainda direto pelo presidente. Eu fiquei feliz mesmo, tava deitado aqui, meio que dormindo, ter acordado com uma boa notícia... fiquei muito feliz. iBahiaFC - Você já sabia da negociação ou foi pego de surpresa? JN - Eu não estava muito consciente. Eu não queria me envolver com essas questões de contratações pra não tirar o foco da final. Sobre o Bahia, eu até achava que podia acontecer, era um desejo do meu coração. iBahiaFC - E agora que aconteceu, qual sua expectativa com o novo clube? JN - Ir pra lá é muito bom. O time tem toda sua tradição, é um grande clube. A expectativa é muito boa, o nível do campeonato agora é muito diferente. Apesar de ter sido campeão, eu vou melhorar, vou buscar dar mais, defender o Bahia com a mesma garra que defendia o Bahia de Feira. iBahiaFC - Do elenco que você vai encontrar no Bahia, algum velho conhecido? JN - Eu conheço alguns jogadores. O goleiro Omar, mesmo, é um dos mais próximos. Estive no clube no ano passado, passei uns 15 dias treinando com o pessoal. iBahiaFC - E sobre o novo comandante, o professor René? JN - Eu não conheço muito ele. Sei que tem um nome consolidado, mas de qualquer maneira, minha relação com meus professores sempre foi um relação muito boa. Quero aprender com ele (René), trabalhar muito. iBahiaFC - E sobre essa história de que o João Neto é pastor também? JN - (risos). Ainda não cara, eu sou um missionário, prego a palavra na Igreja Quadrangular, mas ainda não sou pastor. Quando eu parar no futebol, quem sabe eu me torne um.