Jogadores alertam para time da Portuguesa diferente no sábado

Enfrentar a Portuguesa virou rotina na vida do Bahia. Nos últimos cinco anos, houve confrontos na Série A, Série B, Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana. E a vantagem é tricolor. São sete jogos de invencibilidade, com cinco vitórias e dois empates, além de 12 gols marcados e três sofridos. Sábado, às 18h30, o Esquadrão volta a encontrar a Lusa pelo Brasileirão, no Canindé, em São Paulo. “Já conhecemos bastante o adversário”, diz o técnico Cristóvão Borges.Será a terceira partida entre os times em dez dias e, pelo que se viu até aqui, o Bahia tem boa chance de sair com um triunfo em São Paulo. Atualmente, o tricolor é o sétimo do Brasileirão, com 23 pontos, quatro pontos atrás do Atlético-PR, o quarto colocado. O adversário é vice-lanterna com13 pontos em 16 rodadas: dois triunfos, sete empates e sete derrotas.Apesar dos números serem favoráveis, o clima no Fazendão é de cautela após a classificação para as oitavas de final da Sul-Americana em cima da Portuguesa. Marcelo Lomba pede atenção. “Vai ser um jogo bem diferente dos últimos. Eles pouparam jogadores e agora vão com a equipe completa. Apesar de perder, fizeram um bom jogo contra o Atlético Mineiro na última semana”, avisa o goleiro, único do elenco a jogar todas as partidas do atual Brasileirão.Diferente Esse é o mesmo pensamento do volante Fahel, que volta ao time titular após ter sido poupado no 0x0 de quarta-feira. De acordo como camisa 7, a tendência é que o embate de amanhã seja mais complicado. “Fica mais difícil. É um campeonato completamente diferente, onde a situação deles é muito complicada. A preparação da nossa equipe tem que ser maior e tenho certeza que o Bahia está no caminho certo para buscar posições melhores na tabela”.O Canindé traz boas lembranças. Apesar do histórico mostrar uma desvantagem de nove derrotas, quatro empates e quatro vitórias, o Bahia venceu as últimas duas lá. Lomba realça a importância de vencer. “É um jogo de afirmação, para mostrar que o Bahia tem condições de ficar ali no bolo do G-4”, acredita. E avisa. “O camisa 10 Moisés é um bom jogador e precisamos tomar cuidado”.