São tantas opções... Mas só para o futuro. O técnico Rogério Lourenço tem oito meias ofensivos no elenco do Bahia. Até o momento, porém, pode usar somente três. Poder não é querer e o comandante prefere escalar o time com três atacantes: Bruno Paulo, Jael e Souza. Enquanto isso, Jataí, Boquita e Hélder ficam no meio-campo.
Presidente do Bahia afirma que meia Morais, do Corinthians, ainda é opção
O resultado disso tudo chama-se saudade. Sem um jogador para organizar o time, os titulares buscam alternativas para evitar surpresas. O lateral-esquerdo Ávine, mesmo cheio de gás, pede um armador. "É sempre bom ter um cara que saiba girar a bola e cadenciar o jogo na hora certa. Precisamos respirar em certos momentos", analisa ele.
Ramon, Zezinho e Jones esperam a regularização junto à CBF. Além deles, Maurício e Magno estão no departamento médico. Ananias, Camacho e Maranhão, possíveis canditatos, não se encaixaram no
perfil do treinador.
O único jeito, então, é esperar. "É o jogador diferente, o cara que para pra pensar. Temos esses jogadores no grupo, mas falta regularizar. Ramon e Zezinho fazem bem essa função. Espero que não demore", opina o capitão Nen. Mesmo que sejam regularizados hoje, os dois ficarão no banco. Rogério Lourenço quer mais tempo para treinar com a dupla no time.
Admirador do estilo 4-4-2, o treinador não vai manter o esquema com três na frente. "A equipe está longe do ideal e, por isso, vamos manter o mínimo de entrosamento. Só irei testá-los a partir do momento que tenham condições", afirma Lourenço.
Previsível - Sem contar com o clássico camisa 10, domingo, diante do Feirense, o tricolor aposta na velocidade e na dupla de grandalhões formada por Jael e Souza. O volante Boquita dá aula quando o assunto é tática. "É melhor usar as laterais nesse tipo de situação. Vamos pra linha de fundo e jogamos a bola nos grandões Jael e Souza". O time não fica muito previsível? Ávine acha que não. "É só ter um pouco de capricho. Sem um meia, ao menos facilita as ultrapassagens pela lateral. Vamos ser rápidos!".
*Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio do dia 21 de janeiro de 2011
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