Apesar do patrocínio de R$ 10 milhões da Caixa Econômica Federal, o Campeonato Brasileiro Feminino de Futebol apresentou problemas em seu início. Entre problemas de falta de pagamentos a arbitragens e ausência de ambulâncias em estádios, um fato que aconteceu em São Francisco do Conde chamou a atenção. O jogo vencido pelas meninas do time baiano por 5 a 0 contra o Mixto-MT, no dia 18 de setembro, contou com uma renda líquida de R$ 0,35. Dos 50 ingressos disponibilizados para o jogo no estádio Junqueira Ayres, em São Francisco do Conde, apenas cinco foram vendidos. A arrecadação foi de R$ 20, mas os impostos e taxas tiraram R$ 19,65, deixando o "lucro" de apenas alguns centavos. O árbitro da partida, Cosme Iran Sabino Araújo, relatou na súmula que não havia médicos no jogo e nem água para beber no vestiário dos árbitros. Só depois do pedido do juiz reserva é que funcionários do São Francisco do Conde conseguiram um litro de água, que segundo a súmula era "da torneira, com resíduo de sujeira". Técnico e coordenador do time baiano, Mário Augusto Figueira se defendeu e disse que houve exagero. "Aconteceu uma manifestação em Salvador no dia da partida e chegamos ao estádio atrasados, tanto que o jogo começou 15 minutos depois do que estava marcado. Foi algo atípico, ficamos presos no trânsito. Por essa razão não havia água no vestiário da arbitragem, pois nossos funcionários estavam no ônibus. Quando chegamos, entregamos uma garrafa de água mineral. Foi a mesma que nossa equipe consumiu e que entregamos ao adversário. Não era da torneia. Se tinha alguma coisa, é responsabilidade da empresa". Leia mais Brasil quer sediar Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2019 Futebol feminino ganha patrocínio da Caixa para o Campeonato Brasileiro
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