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Jogo dos sete erros: os equívocos do Vitória no primeiro turno da Série B

iBahia Esportes enumera as falhas que atrapalharam o Leão na primeira metade da Segundona. Que eles não se repitam no segundo turno

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29/08/2011 às 17:48 • Atualizada em 31/08/2022 às 5:06 - há XX semanas
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O Vitória iniciou a Série B como um dos favoritos ao acesso, mas só conseguiu figurar entre os quatro primeiros colocados da Segundona apenas na primeira rodada da competição. Para piorar, o time chegou a frequentar a zona de rebaixamento. Não faltam justificativas para a péssima campanha no primeiro turno e o iBahia Esportes destaca os sete principais. Confira:
Geninho não colocou o time nos trilhos e foi demitido
1 - Contratação de Geninho O técnico Geninho chegou na Toca do Leão no início da Série B para susbtituir Antonio Lopes. Ele pegou um time desarrumado e precisou utilizar jogadores fora da forma física ideal. Após 11 rodadas, porém, não houve evolução alguma e o Leão se aproximou do Z-4 da Série B. A falta de vibração e a inércia para tentar resolver os problemas de relacionamento no grupo marcaram a quarta passagem do treinador pelo Rubro-negro. 2 - Crucificação de atletas da base Com a perda do penta baiano, os jogadores das divisões de base perderam espaço no time principal. Os volantes Esdras, hoje no ABC, e Mineiro, ambos titulares na campanha do estadual, foram crucificados e sumiram até das listas do treinador Geninho. Assim como eles, os mais antigos como Gabriel Paulista, Uelliton e Neto Coruja passaram a ser preteridos e o Leão chegou a jogar algumas partidas da Segundona sem um jogador sequer revelado no clube. 3 - Ausência de espírito da Série B Série B exige muito mais vontade do que técnica de um time que pretende conquistar o acesso. E o Vitória demorou muito a adotar este espírito durante o primeiro turno. Com atuações apáticas e sem reação, perdeu pontos importantes durante a competição, especialmente jogando em seus domínios. Parecia que o time entrava em campo desconcentrado, sem firmeza no objetivo do acesso. Erro da comissão técnica e dos dirigentes que, apesar das frequentes reuniões com o elenco, não souberam exigir motivação. 4 - Insistência em Nino Paraíba como titular
Mesmo com as más atuações, ele foi quem mais atuo
Desde que recebeu sondagens do futebol mineiro, Nino Paraíba perdeu o foco e praticamente passou todo o primeiro turno sem uma boa atuação. Nem mesmo as críticas da torcida e imprensa fizeram com o que Benazzi e Geninho testassem outras opções. Ele só deixou o time quando estava suspenso ou lesionado. Não por acaso, é o jogador que mais atuou pelo Vitória nesta Série B. Em entrevista ao Correio*, ele disse que não está 100% e revelou que ainda sente dores por conta de uma entorse no tornozelo ainda no Baiano. 5 - Demora para resolver problema de criação no meio Principais jogadores de criação do Vitória, os meias Lúcio Flávio e Geraldo só desembarcaram em Salvador em meados de julho. Antes disso, o time sofreu com a falta de um atleta que alimentasse os atacantes e organizasse as jogadas de ataque. Xuxa não agradou e Geovanni não se adaptou à função. Justificando a demora em trazer reforços, Beto Silveira, diretor de futebol, alegou que o mercado não tinha jogador com este perfil à disposição. Enquanto isso, Arthur Maia, revelação da base, só fazia treinar.
Oscar Yamato não mostrou a que veio e foi demitido
6 - Elenco inchado e contratações sem critério No início do agosto, o Vitória afastou sete jogadores do seu atual elenco (o goleiro Felipe Alves, os laterais Ernani, Vítor Saba e Eduardo Neto, o meia Rafael Granja e o atacante Adriano Pardal). Além deles, os meias Xuxa, Jérson e Renan Silva e o atacante Marcelo não são aproveitados no time. Edu, que vivia a mesma situação, pediu para sair. Há suspeitas de que o elenco do Vitória estava rachado por conta do grande número de jogadores. Em entrevista à rádio Itapoan FM, o atacante Neto Baiano escancarou o problema. Com a chegada de Benazzi, porém, parece que o ambiente na Toca melhorou. 7 - Indefinição no departamento de futebol O Vitória chegou a ter três profissionais responsáveis por contratar jogadores, fora os palpites do presidente Alexi Portela. A diretoria tentou justificar especificando as funções de cada um, mas a verdade é que manter Beto Silveira, Oscar Yamato e Newton Drumond trouxe dúvidas quanto ao profissionalismo do clube. Para dar uma resposta às cobranças, Yamato foi demitido. Nos bastidores, boatos dão conta de que o clima entre eles não era bom. O ego prevalecia.

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