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Júnior deixou o dele e garantiu o triunfo tricolor |
Nada como um dia após o outro. Com um time com a cara do técnico Joel Santana, o Bahia bateu o Atlético-PR na noite desta quarta-feira (21), por 1 a 0, em Pituaçu, e entrou na zona de classificação para Copa Sul-Americana. Foi um jogo duro, mas o Tricolor conseguiu emplacar o segundo triunfo consecutivo e deixa o torcedor mais aliviado com cada ponto que deixa o time mais distante da zona de rebaixamento. Júnior, que entrou no jogo por conta da lesão de Souza, fez o único gol da partida após belo passe de Hélder.Com 30 pontos, o Bahia agora é o 14º colocado, ultrapassando Cruzeiro, que perdeu para o Coritiba, e Ceará. Porém, o alvinegro nordestino joga nesta quinta-feira contra o Palmeiras e o torcedor tricolor precisa secar o adversário para não cair uma posição na tabela. A situação do Atlético-PR, em contrapartida, só piora. Com 23 pontos, o time paranaense é o 18º colocado, dentro do Z-4.Na próxima rodada, o Bahia enfrenta o Corinthians. A partida será realizada no Pacaembu, a partir das 16h de domingo (25). No primeiro turno, o Timão levou a melhor em Pituaçu, apesar do Tricolor ter jogado bem. O Furacão do técnico Antonio Lopes receberá o Fluminense, sábado (24), na Arena da Baixada.
Tempo polêmico Depois de um começo truncado, a primeira etapa de Bahia x Atlético-PR contou com muitos lances de perigo e um muito polêmico perto do apito final. Os dois times entraram em campo com três volantes e a marcação imperou. Só aos 20 minutos é que a partida tomou um novo rumo. Aos 20 minutos, o Furacão avançou pela direita e Edilson cruzou para Morro Garcia cabecear à direita da meta tricolor. O goleiro Marcelo Lomba só assistiu e torceu para bola sair. Passou perto. O Tricolor deu uma resposta aos 24. Após cruzamento, Paulo Miranda cabeceou de costas e Renan Rocha saltou no ângulo esquerdo para ceder escanteio. Assim como o Bahia, o Atlético-PR apostou nos contra-ataques e nas bolas paradas. Porém, Deivid resolveu arrancar sozinho pelo meio-de-campo e arriscou de muito longe. Lomba defendeu com tranquilidade porque a bola veio no meio do gol. Paulo Miranda seria mais uma vez protagonista de um lance de perigo do Bahia, mas vacilou. Aos 26, Souza pegou sobra de bola na esquerda e cruzou. Em posição legal, o zagueiro dominou livre na área e tentou passar para o meio ao invés de chutar. Grande chance desperdiçada. O Bahia cresceu no jogo e a partir daí tomou conta das ações ofensivas. Aos 27, Fabinho arriscou de longe e a bola passou à direita da meta rubro-negra. Marcos teve grande chance de abrir o placar aos 32. Após belo passe de Souza da direita, Marcos entrou na área em velocidade e chutou cruzado. Renan Rocha desviou a bola e ela tirou tinta da trave direita do goleiro antes de sair. Aos 40, Souza acabou substituído por Júnior por conta de uma lesão nas costas. O Tricolor continuou em busca de gol e teve a melhor chance aos 44 minutos, com Jones. O atacante avançou em velocidade pelo meio, invadiu a área e tentou o drible no goleiro Renan Rocha. O arqueiro do Furacão se jogou na bola e acabou tocando no pé de apoio de Jones, que caiu e pediu pênalti. O árbitro Pablo dos Santos Alves não marcou e ainda puniu o atacante com cartão amarelo por simulação. Após o apito do juiz, a torcida protestou nas arquibancadas e os jogadores reclamaram com o árbitro.
Três pontos na conta O jogo continuou pegado no segundo tempo. Os lances de perigo diminuiram, mas não sumiram. Desta vez, os ataques funcionaram mais cedo. Aos sete minutos, Morro García recebeu enfiada de bola na área e chutou à esquerda da meta de Marcelo Lomba. O Bahia tentou com Júnior aos 13, mas a arbitragem marcou um impedimento inexistente quando ele saiu na cara do gol de Renan Rocha. Seria o apito um problema? Pelo menos, não houve polêmica depois desse lance. A partida estava disputada. Aos 19, Morro García driblou Paulo Miranda na entrada da área, chutou e a bola passou perto do travessão. O gol saiu aos 29. O Bahia estava pressionando e Hélder, com uma tranquilidade que destoava da impaciência da torcida nas arquibancadas, deu belo passe para Júnior na frente. O atacante tocou na bola meio desequilibrado, mas fez um belo tento de cobertura. Maranhão, que estava pronto para entrar no jogo, ouviu os gritos de Joel Santana e voltou para o banco. Era hora de segurar o resultado. Camacho acabou substituindo Carlos Alberto e o Bahia conseguiu segurar o Atlético-PR nos minutos finais. Aos 38, Nieto meteu a cabeça na bola livre na área, mas pra fora. O Tricolor ainda passou sufoco, só sufoco. O triunfo foi conquistado.
Bahia 1 x 0 Atlético-PR - 25ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A Data: 21/09/2011 (quarta-feira), às 20h30
Local: Pituaçu, em Salvador
Arbitragem: Pablo dos Santos Alves (ES)
Assistentes: Clériston Clay Barreto Rios (SE) e Eduardo Neves (RN)
Bahia: Marcelo Lomba; Marcos, Titi, Paulo Miranda e Dodô; Fabinho, Fahel, Hélder e Carlos Alberto (Camacho); Jones (Lulinha) e Souza (Júnior). Técnico - Joel Santana.
Atlético-PR: Renan Rocha; Edílson (Kleberson), Manoel, Gustavo e Heracles (Edigar); Deivid, Renan Foguinho, Marcelo Oliveira e Paulo Baier; Guerrón e Morro Garcia (Nieto). Técnico - Antonio Lopes.