"Tivemos um comportamento elogiável. Acho que nossa equipe iniciou um pouquinho atrás, mas depois foi se adonando. Acho que conseguiu colocar a bola no campo adversário. Acho que tivemos um pouco mais de controle de jogo hoje. Essa transição também foi um pouquinho mais qualificada. Por mais que a gente tenha enfrentado uma equipe muito qualificada, com jogadores altamente técnicos, a equipe não tomou muito susto. A equipe soube fazer a marcação. Acho que o mérito foi de roubarmos essa bola, começar a fazer a saída de bola com qualidade, tivemos paciência e tranquilidade de trabalhar essa bola. Movimentação de todos. Acho que a participação da equipe do Bahia, coletivamente, foi muito forte".
Determinação
"Tem que enaltecer isso daí. Nós sabíamos que em mata-mata, que são dois jogos, nosso time tinha que ser inteligente. Primeiro ponto de não ter tomado gol é fundamental e feito dois. Não tem nada definido. A gente sabe que o segundo jogo, pode ter certeza que o Inter vai com outro poderio, mas claro que isso também aumenta nossa confiança, dentro de casa, ao lado do nosso torcedor, a gente tem condições de administrar essa vantagem".
Possível vencer o Grêmio
"Acho que temos que ter essa mentalidade. A equipe evoluiu. Não existe jogo fácil no Brasileirão. Então, imagine se a gente não vai ter que estudar e usar uma estratégia em cima do Grêmio também. Mas é importante que tenhamos essa postura. A gente sabe que vai ser atacado, mas também precisamos contra-atacar. Precisamos se impor no campo do adversário. Um pouquinho de característica diferente enfrentando o Grêmio, mas a gente vai fazer de tudo para colocar nossa estratégia e para as coisas funcionarem como funcionou hoje".
Mudanças
"Na verdade, esse poupar é uma palavra que a gente até não usou. A gente soube administrar para que depois do jogo do Atlético-PR, tiveram alguns jogadores que não recuperaram, o relatório médico que chegou para mim era que tinha alguns jogadores que corríamos o risco de lesionar, e nesse momento que vamos entrar numa final de primeiro turno é importante todos estarem bem. Se nós perdermos alguém por uma lesão grave, é temerário. A gente avaliou, conversou com os médicos, com os atletas, mas o mais importante do jogo de hoje é ver com quem a gente pode contar. Às vezes, facilita as coisas para o treinador. Às vezes, começa a pôr dúvida. Dúvida é quando você vê que a equipe tem uma concorrência sadia. É analisar bem, vamos ver a reapresentação, para sexta-feira começar a fazer a formatação. Importante é aquele que entrar fazer o melhor para o Bahia".
Avaliação do elenco
"A gente tenta fazer o estudo dentro da característica do elenco. Não adianta eu implementar um sistema de jogo sendo que a característica não está propícia para isso. Acho que, respeitando essa característica, eles entendendo como se postar dentro de campo, principalmente em uma Série A, em jogos desse poderio técnico alto, não adianta entrar só com o pensamento de marcar. Temos que marcar e jogar. Acho que hoje a gente fez essas duas funções e espero que isso possa acontecer na evolução da equipe".
Análise sobre o Inter
"Fragilidade é difícil falar. A equipe do Inter é muito técnica. Tem a movimentação do Valdivia e do Alex, eles tentam atrair o lado do campo para ter a passagem dos dois laterais. Tanto o Winck quanto o garoto. Se fosse o Fabrício também. Eles jogam no campo do adversário, fazem uma marcação alta, pressiona, controla o jogo no nosso campo e tem qualidade para isso. Tanto é que a equipe do Inter é uma das que mais tem gols de fora da área, porque tem jogadores dessa característica e jogadas de infiltração. Uma equipe que faz muito gol de bola trabalhada dentro da área. Acho que a gente foi feliz e competente de neutralizar, não dar espaço suficiente na transição do Aránguiz, e fechar com a cobertura que dobrávamos a marcação. Pedíamos no apronto para não tomar o drible. Tínhamos que congestionar e proteger a nossa defesa. Tanto Léo quanto o Rafael fizeram essa situação. Hoje nós optamos por uma equipe mais leve, com Rafinha, Henrique, Emanuel e Diego Macedo, que tem uma transição rápida. A gente encaixou e pôde neutralizar o Inter. No segundo tempo, o Inter abriu mais e tivemos grandes contra-ataques, podíamos até ampliar. Muito feliz e a equipe foi competente de ter feito esse resultado. Agora é focar no Brasileiro".
Time precisa partir para cima
"Acho que sim. É isso que estamos pregamos. Vejo no Bahia uma doação muito grande, mas uma doação muito para trás, muito marcando. Todo mundo preocupado em marcar. Acho isso louvável, mas nós estamos disputando uma Série A. Pela grandeza da equipe do Bahia, precisamos atacar também. Colocar mais jogadores no campo adversário. Acho que era isso que estava faltando. O tempo é curto, o trabalho que a gente faz, a gente tenta atrair alguns exercícios para que a gente tenha esse avanço de linhas no campo adversário, porque senão a gente só fica marcando. Falei para eles: 'até quando a gente só vai ficar abdicando de jogar, até tomar o gol para tentar sair'. Temos que ter equilíbrio, todos os jogos vamos ser atacandos. Não tem como ter a bola o tempo todo. Quando tivermos a bola, temos que ter condições de jogar também".
Grêmio, próximo adversário
"O Grêmio vem com uma característica diferente. Joga com três volantes por dentro. Muito forte essa transição. Tem os dribles com o Luan e com o Dudu, jogadores rápido. Tem a condição de modificar tirando um dos volantes e colocando o Giuliano para alimentar o Barcos. Não sei de que maneira o Felipão... Claro que ele tem um elenco qualificado e ele pode fazer toda a substituição. O que vamos fazer é óbvio, tentar neutralizar esses pontos, mas que o mais importante é que tenhamos a mentalidade de poder atacar o Grêmio". Leia mais sobre o Bahia
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