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Kleina critica: posse de bola sem criatividade e arbitragem

Técnico tricolor avalia derrota por 1x0 para o Grêmio, no Rio Grande do Sul, e afirma que time precisa melhorar articulação

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01/09/2014 às 10:30 • Atualizada em 30/08/2022 às 11:55 - há XX semanas
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Derrotado por 1x0 para o Grêmio, na Arena do Grêmio, o Bahia é o vice-lanterna da Série A do Campeonato Brasileiro. Com 16 pontos, está na frente apenas do Vitória, último, com 15. O técnico Gilson Kleina lamentou o resultado e culpou a falta de criatividade pelo revés. Com 57% da posse de bola, o Tricolor sequer acertou uma finalização em gol.
Para completar, o técnico tricolor também reclamou da arbitragem de Péricles Bassols (Fifa/RJ). Kleina afirmou que Bassols eixou de marcar um pênalti em cima do atacante Rafinha, ainda no primeiro tempo, e também deixou passar uma falta de Dudu sobre Roniery no lance do gol gremista. Abaixo, veja a análise completa do treinador do Bahia:
Falta contundência
"Tivemos até um maior número de posse de bola, mas não fomos contundentes. A equipe mostrou um pouco da nossa deficiência de articulação. Precisamos sair atrás, precisamos organizar. Tivemos que optar por jogadores de ataque, prendendo a linha defensiva do Grêmio e conseguimos encurralar a equipe deles. Mas faltou movimentação, penetração e isso nos dificulta. Acho que nós conseguimos uma coisa importante aqui dentro que foi tirar o ímpeto do Grêmio, que é muito forte. Eles fizeram isso contra o Santos, até que ficou um jogo aberto. Eles têm um atacante de drible muito forte, que é o Dudu, conseguimos neutralizar isso. Quando eles tentaram a movimentação de dois meias, conseguimos marcar bem. Conseguimos ter uma equipe com saída de bola e acho que isso é uma coisa que tem evoluído no Bahia".
Problema da criação
"Estamos conseguindo colocar a bola no chão, fazer os jogadores trabalhar dentro do campo adversário. Precisamos aumentar nosso poder ofensivo, precisamos aumentar nossa criação. Esse negócio de ficar só em bola de profundidade, só em bola de transição, isso é importante, mas desde que você saia na frente. Quando você sai atrás, você precisa de uma situação, no setor de meio-campo, ter tranquilidade de furar o bloqueio defensivo. Os jogadores foram briosos. Não foi o jogo que nós pretendíamos fazer. Poderíamos ter pontuado".
Arbitragem
"Para mim, dois lances discutíveis. Achei pênalti no Rafinha, o jogador do Grêmio foi só no pé de apoio, não foi na bola, caracteriza pênalti para mim. E teve o critério que do Kieza ele dava falta e do Dudu, vi agora, colocou o braço direito em cima do Roniery, também é falta. fez a sobrecarga e é falta. Acho que esse critério que ele não utilizou. Perdemos por um lance pouco que erramos de saída de bola. Perdemos o jogo no detalhe. Terminamos em cima, vivendo de uma bola aérea, de uma bola parada".
Rafinha
"O Rafinha é um jogador da nossa confiança como todo jogador do grupo é da nossa confiança. Mas, como nós optamos pelo Rafinha, temos que lembrar que o Maxi estava gripado, que o Rhayner sentiu, que o Marcos Aurélio está fora, então a gente não pode preterir um jogador de um jogo para o outro. O Rafinha para mim tem uma característica diferente. Ele tem a puxada, tem a movimentação. Pelo corpo dele, é diferente. Ele não para a bola, ele faz a transição com muita qualidade. Por isso a gente optou. Colocamos Henrique e Kieza lá, demos liberdade para o Maxi, puxamos um pouco o Rhayner. Tivemos dificuldade. Temos jogadores que vem de trás. Não temos jogadores que trabalham em cima do campo adversário. Estamos trabalhando em cima dessa situação. Acho que é um desafogo e não é por causa de uma derrota que vamos colocar a culpa em um jogador só. A gente entende, estamos estudando as características de cada um, para que a gente possa fazer no Bahia o nosso melhor".
Guilherme Santos x Pará
"Se a gente começar a comentar os jogadores que não entraram, a gente vai ficar louco. Se cada jogo que for mal, achar que esse jogador não serve para o elenco, vamos formar dez elencos até acabar o campeonato. A gente sabe da qualidade do Pará, mas aqui dentro, para você marcar os jogadores agudos que eles (Grêmio) têm, temos que ter jogador de corpo. O Guilherme tem mais corpo que o Pará. Então, o Pará, a gente sabe que tem um corpo forte, mas a gente precisava de uma puxada, e o Guilherme tem. Tanto é que no primeiro tempo, a maioria dos cruzamentos foi do Guilherme. Então, não é só pensar em uma situação, querer que o jogador seja da estratégia. Temos que pensar em um todo. Importante é que quem entrar tem que dar conta do recado". Veja como está a classificação da Série A
Pontuação e contas
"Isso é ruim. Nosso sentimento é de que se a gente tivesse a vitória nesse jogo estávamos fora do rebaixamento. Entramos com esse intuito, mas infelizmente as coisas não aconteceram. Quando a gente lembra que um empate te dá moral, mas você não avança na tabela, é o que acontece. Temos que agradecer os empates, que nos evoluiu. Mas nós temos que ter a vitória, é a vitória que vai nos dar condição de ter uma folga no campeonato. É viver um jogo de cada vez, mas entender que é decisão. Temos que fazer de tudo, com todo respeito ao Coritiba, que tem um treinador que conhece esse elenco aqui, vamos ter que surpreender de alguma forma. O importante é ter o sentimento de conquistar os três pontos. Colocar para os jogadores que não vamos bater um nervosismo, mas sentimento de competitividade. Uma coisa ruim é que não teremos nosso torcedor, portões fechados. Isso é mais um obstáculo. Fazer de tudo para fechar o turno com 19 pontos".
Mentalidade ofensiva
"É o que nós estamos procurando. O Bahia tem uma formação muito forte defensiva, tem uma transição com muita velocidade, tem roubada de bola forte. Nós melhoramos na posse de bola, no toque de bola. Agora, eu preciso ter um pouco mais de mecanismos para ter força ofensiva. Esse setor de articulação que não tenho essa característica. Conseguimos trazer o Grêmio para trás, mas passamos a viver de uma bola aérea, de uma bola parada. Para virar um jogo, é pouco. Preciso melhorar com a equipe. Acho que a mentalidade já mudou, estamos agredindo um pouco mais, temos mais coragem. A gente não pontuou. Essa semana é de Sul-Americana e Brasileiro. Que a gente possa ser competente, trabalhar bem e ver os jogadores que ficaram lá. Vamos trabalhar com uma equipe forte nos dois jogos que nós temos dentro da Arena Fonte Nova, para sairmos vitoriosos".

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