Um dia depois do carro do zagueiro Titi ser apedrejado em Vilas do Atlântico, Lauro de Freitas, o técnico Gilson Kleina condenou a atitude praticada por supostos torcedores. O comandante do Bahia saiu em defesa do defensor e ressaltou que esse tipo de violência não ajuda em nada.
"Condeno. Não vou concordar nunca. É um atleta, profissional, trabalhador. A gente não pode ser tratado como bandido. Ele vem aqui, cumpre com suas obrigações. Acho que tem que penalizar esses atos, esses fatos não podem existir. Também não vai ser dessa maneira, querendo pressionar, prejudicando a integridade física, pressionando o lado emocional, que vai resolver o nosso problema", disse Kleina.
O técnico também disse que esse tipo de acontecimento pode fazer com que jogadores temam jogar no clube. "Temos jogadores importantes, o Titi é um deles. Nesse momento ele estava sozinho, mas se tivesse com a família poderia traumatizar e até perder o jogador. Se a família se revoltar, o grupo se revoltar, não querer mais, como a gente vai fazer?", indagou.
Para completar, Gilson Kleina falou da importância do apoio do torcedor tricolor. "A gente pede apoio da massa da torcida. A gente sabe que isso é uma minoria. A gente, na verdade, nem sabe se faz parte da torcida do Bahia. O que a gente pede é apoio nesse momento difícil que estamos passando, mas acredito que o trabalho vai nos levar a uma condição de estarmos satisfeitos em um futuro próximo", completou. Com 17 pontos, o Bahia é o atual vice-lanterna do Brasileirão.
Veja como está a classificação da Série A
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade