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Leão acelera no ritmo do Camaro de Michel para voltar à elite

Volante rubro-negro foi o herói da partida da última terça-feira, quando o Vitória venceu o Barueri por 1 a 0

• 30/08/2012 às 10:02 • Atualizada em 27/08/2022 às 2:41 - há XX semanas

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Michel: "Estava pensando em passar, mas o Vitória tem que continuar no ritmo do Camaro até o final do ano"
É uma velocidade pra chegar que aterroriza. Esse é o Vitória rumo à Série A. Assim também é o Camaro de Michel, motorzinho rubro-negro no meio de campo e herói terça, no Barradão, com gol ao estilo artilheiro no 1x0 no Barueri. A semelhança entre a potência do carrão e do time está tão afinada que o volante adiou o desejo de vender sua máquina. "Estava pensando em passar, mas o Vitória tem que continuar no ritmo do Camaro até o final do ano. Tô ficando muito visado. Já vieram me perguntar o que eu estava fazendo de madrugada perto do Barradão. Parece que só eu tenho o carro. Enquanto estou dormindo, o povo acha que estou no pagode por causa do carro", brinca ele, que comprou o carro já em Salvador, após chegar de Fortaleza, em janeiro deste ano. Pra ter essa máquina aí ao lado, Michel correu muito atrás de meias e atacantes. Bem diferente do herdeiro no sucesso 'Camaro amarelo', da dupla sertaneja Munhoz e Mariano. Na música, o personagem ficou bem de vida da noite pro dia coma herança do pai e botou essa barca para ajudar na conquista da mulherada. Mas, para Michel, a aquisição do Camaro teve outro motivo. "Botei na minha cabeça, ainda mais depois de ver um amarelo no filme 'Transformers'. Eu vi um preto, um branco, mas só queria um amarelo. Eu corri muito pra ter ele", conta o jogador, que utiliza o carro só pra passear em Salvador. O cara já pegou os 1.200 km até Fortaleza, pela BR-116, com os colegas Douglas e Gabriel Paulista. Percurso feito em 11 horas. Nordeste - Um Nordestão bem conhecido pelo paulistano de Pirituba, zona oeste da capital. Em nove anos de carreira, Michel só atuou por clubes desta região do Brasil. A primeira parada do volante rubro-negro, de dois gols no ano, começou já aos 23 anos no Riachuelo Futebol Clube, time que leva o nome da cidade do interior sergipano. "Não tive base e não ia ser jogador. Dos 17 aos 22 anos trabalhei na Gazeta de São Paulo tanto na TV, rádio, jornal impresso, internet. Comecei lá de office boy, trabalhei com merchandising, publicidade, banner... Fiz muita coisa lá. Aí, quando eu tava desempregado, um cara me viu jogando bola e perguntou se eu não queria ser jogador. Ele me levou pro Riachuelo com mais dez amigos do baba", lembra Michel, focado em fazer faculdade de jornalismo na época. De lá, Michel seguiu em Sergipe. Foi para o Boca Juniors, de Cristinápolis, extremo sul do estado, divisa com a Bahia. Porém, Michel ainda rodaria muito antes de defender um clube da Boa Terra. Partiu pro Confiança, seguiu para o Sport e desembarcou em Fortaleza para virar ídolo do Ceará, após cinco anos de serviços prestados ao alvinegro cearense. E essa turnê pelo Nordeste foi sempre em carreira solo. "Casamento pra mim é coisa séria. Não achei a pessoa certa ainda. Fazer filho é fácil, difícil é criar. Os companheiros até brincam 'Michel, você já passou dos 30 e ainda não casou'", comenta o volante, que procura ir à praia, ficar na internet e cinema para driblar a solidão de morar sozinho numa casa em Praia do Flamengo. Aos 31 anos, Michel quer virar ídolo no Barradão. "Sei do que representa um Ramon e um Vanderson pro Vitória e quero fazer minha história aqui. Sou sério em campo. Não tomo drible e dou risada. Corro pelo time", diz. E a recompensa será a Série A. "Já me falaram que se subir vei ter Ivete, Parangolé, trio elétrico. Quero essa festa também". Faltam 18 rodadas. Leão acelera no ritmo do Camaro de Michel para voltar logo à elite

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