Muito se fala sobre o friozinho na barriga de uma estreia. Essa ansiedade não é exclusiva dos profissionais mais jovens nem daqueles que vestem uma camisa pela primeira vez. Em sua terceira passagem pelo Vitória, o técnico Vagner Mancini admite que o retorno ao banco de reservas rubro-negro, hoje, às 16h30, quando o Leão enfrenta o Mogi Mirim, no interior paulista, pela 7ª rodada da Série B, é uma ocasião especial e importante. “Se eu dissesse que não é uma reestreia, que não é um jogo importante, eu estaria mentindo. Mas, ao mesmo tempo, é mais um jogo do Brasileiro”, pondera Mancini. “Espero que essa ansiedade se transforme em energia para que dentro de campo a gente consiga o resultado”, diz. TV Bahia e Rede TV transmitem. Ao longo da semana, o treinador buscou não só trabalhar tecnicamente com os jogadores, como mexer com o psicológico do grupo. “Espero que com a minha chegada, eu tenha, ao longo destes dias, depositado nos meus atletas mais confiança ainda. Espero que tenham menos oscilação no jogo”, declara.
A volta à rotina em Salvador, uma cidade com a qual ele se acostumou nas passagens em 2008 e 2009, ainda não é a ideal. Até por ser a primeira semana, com muitas reuniões e trabalho, Mancini não conseguiu ir à praia, um dos seus passatempos preferidos na capital baiana. Mas pôde ir a restaurantes e ao shopping, onde revela ter tido contato com o torcedor rubro-negro. “É importante você ter um convívio com a torcida. Julgo muito importante a cultura do lugar. Sempre que assumo um time, visto a camisa daquela cultura. Sou baiano até o fim do ano e espero que por mais tempo também”, assegura. EQUILÍBRIO Para vencer o Mogi Morim e voltar ao G-4, de onde o Leão saiu ontem por causa das vitórias do Paysandu e do Sampaio Corrêa, Mancini não faz segredo sobre o time titular. Sem Fernando Miguel e Amaral, suspensos, o comandante terá Wilson no gol e Marcelo como volante. Vagner Mancini, antes de tudo, busca o equilíbrio do time. O Leão começou a rodada com a pior defesa entre os dez primeiros colocados da Série B. “É um setor que foi mexido demais, e tenho que dar uma consistência maior. Tem que continuar buscando o gol, mas a defesa tem que ser coesa”.
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