Leão revê torcida no Barradão após três rodadas sem jogar na Toca

Bem que os jogadores rubro-negros podiam lembrar o ídolo pop Renato Russo e cantarolar o trechinho final de Por Enquanto. “Estamos indo de volta pra casa”. Pois é. O último jogo do Vitória no Barradão foi no dia 1º de junho, quando meteu 2x0 no Vasco, à época comandado pelo próprio técnico Paulo Autuori, que estreia pelo São Paulo, hoje, às 16h.

Depois veio pausa pelas Confederações, com treinos de Uruguai e Itália no estádio, e uma viagem a Feira de Santana, com 3x2 no Atlético-PR, fora uma visita anterior à Fonte Nova na estreia da Série A: 2x2 com o Inter.

O técnico Caio Júnior acredita no “fator casa”, contando com o incentivo do torcedor para o clube manter a pegada de time do G-4, a zona de classificação à Libertadores. “O São Paulo vem de derrota no Morumbi (2x1 para o Bahia), mas eles não perderam fora de casa ainda. Conquistar um triunfo hoje vai depender muito da nossa aplicação tática e apoio da torcida. Porque atuar no Barradão só faz diferença se a torcida jogar junto o tempo todo”, deu a dica.

Descontração Com o time definido e sem surpresas, Caio liberou a manhã de ontem para o rachão. Após a atividade, os jogadores realizaram um tratamento com gelo e seguiram para a concentração.

Uma novidade é a liberação do lateral esquerdo Mansur pelo departamento físico do clube. Foi a primeira vez que o jogador participou dos trabalhos com bola com os demais atletas do elenco, após a lesão muscular que sofreu antes da intertemporada no Campeonato Brasileiro.

Alívio A Fifa instituiu uma emenda que autoriza que os clubes passem a levar até 12 atletas para o banco de reservas. O técnico rubro-negro curtiu a novidade. “Isso tira um peso dos meus ombros, que é cortar atletas da lista de relacionados”, falou Caio Júnior. E, para aproveitar o benefício, o treinador relacionou, como opção para o banco, o novato Daniel Borges e o jovem lateral-esquerdo Euler.