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Lesão no ligamento do joelho freia carreira de Railan e Welison

Com lesões iguais, jogadores de Bahia e Vitória devem ficar longo tempo longe dos gramados

• 24/02/2015 às 14:48 • Atualizada em 28/08/2022 às 6:54 - há XX semanas

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Idades semelhantes, sonhos parecidos, potencial. Apesar de atuarem em times rivais, Railan e José Welison têm muito em comum. No entanto, um fato ruim uniu o lateral do Bahia e o volante do Vitória: ambos sofreram uma ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho e passarão por cirurgia. O prazo de retorno ao futebol é de 6 a 8 meses.
O LCA é o ligamento mais importante do joelho e ganha maior destaque quando se trata de um atleta profissional. “É ele que faz o jogador frear, mudar de lado”, conta Daniel Araújo, médico do Bahia. Quem não é atleta consegue viver com ele rompido, mas terá que abrir mão de algumas atividades. Sem a cirurgia, um jogador pode ver o joelho sair do lugar e aumentar a lesão no local, atingindo menisco, cartilagem e outros ligamentos.
Apesar da gravidade do problema, o ligamento volta mais forte após a cirurgia. “Utilizamos um enxerto e reconstruimos o ligamento. Ele fica três a quatro vezes mais forte”, garante Araújo. Para que o enxerto se integre ao joelho são necessários, no mínimo, seis meses. Daí o tempo de recuperação.
Para o médico tricolor, o fato dos atletas serem jovens - José Welison tem 19 anos e Railan 20 - facilita na recuperação. “Quanto mais novo é mais rápido. A capacidade de regeneração do organismo é maior”. Já para o médico do Vitória, Rodrigo Vasco da Gama, a faixa etária do atleta profissional influi pouco. “É igual. Os atletas têm de 16 a 35 anos, geralmente. Mas a recuperação tem que ser bem feita”, acredita. Para ser plena, o aspecto psicológico também é importante. “Varia de atleta para atleta. Eles vão se condicionando aos poucos. Por isso que todas as atividades de fisioterapia e reforço são importantes também para ganhar confiança”, diz o médico rubro-negro.
No entanto, nem sempre os atletas conseguem ter a mesma segurança, tendo um desempenho pós-cirurgia abaixo do normal. “Entre 20% e 40% dos atletas não conseguem voltar a ter a mesma performance, independentemente de médico ou cidade onde a cirurgia foi feita”, garante Araújo. Que não seja o caso de Railan e José Welison.
Correio24horas

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