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Maior revelação da base em 2013, Marcelo quer 2014 ainda melhor

Volante renovou contrato com o Vitória até 2018, e já pensa em ganhar títulos com a camisa do Leão

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23/12/2013 às 11:46 • Atualizada em 28/08/2022 às 4:11 - há XX semanas
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A vida mudou em cinco minutos, tempo suficiente para Ney Franco avaliar o potencial de Marcelo num dos treinos da base. “Sobe”. Daí, os fatos se atropelaram numa velocidade difícil de compreender. O volante que mal jogava no time júnior virou titular do profissional logo na primeira oportunidade. A missão: marcar o holandês Seedorf no jogo contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro.
“No júnior eu nem jogava direito, entrava em amistoso, não jogava na Copa do Brasil da categoria”, lembra Marcelo. O titular no torneio era Edson Magal, que o Vitória deve emprestar em 2014. “Teve um coletivo no profissional e fui completar. Fiz bom treino e na semana seguinte estava jogando. Me assustou, foi tudo muito rápido, mas todo o grupo conversou comigo e me deu força”. Pronto. Mais um talento da Toca à disposição de Ney Franco.
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Marcelo chegou ao clube levado por Carlos Anunciação, hoje coordenador das divisões de base do Bahia. Em 2008, o volante disputava uma supercopa em Salvador pela escolinha de São Sebastião e acabou recrutado. Agora profissional, Marcelo ainda mora no Barradão, mas pretende mudar isso em breve. “Esse ano pretendo alugar um apartamento, comprar um carro. Ainda não sei o carro, tô resolvendo”, diz.
A grana extra vem das renovações de contrato com o Rubro-negro. Foram duas só este ano. Em julho, o vínculo foi estendido até 2015, mas bastou ascender ao profissional para ser chamado novamente na salinha da diretoria. Agora, fica no clube até 2018.
“Quando eu completar dez partidas no profissional, vou ter um aumento de R$ 5 mil. Só fiz sete jogos. Que pena. Teve uns que eu não fui, tava contundido”, lamenta.
Estudo - Pode-se dizer que a bola é a salvação do garoto de Santo Amaro. Com 19 anos, Marcelo só foi até a 6ª série na escola. Admite que não gosta de estudar. “Melhor jogar bola”, repete. O pai, seu Jatista, é pintor de navio, então, ser jogador pode melhorar a vida da família. O aumento de salário está garantido, falta mais um pouco de rodagem. “Meu plano esse ano é conquistar algum título pelo Vitória”. Mas, com a moral dada por Ney Franco, o jovem já tem algumas histórias para contar.
“Marcar Ronaldinho foi demais. Aquele homem joga demais, não dá pra marcar. Ronaldinho acabou com a gente”, fala sobre o empate em 2x2 contra o Atlético-MG. E teve papo com o camisa 10 do Galo? “Só me pediu desculpa pela entrada que me deu. Ronaldinho foi o mais difícil. Do nada, fiquei do lado dele. Ídolo”. Matéria original: Correio* Maior revelação da base em 2013, Marcelo quer 2014 ainda melhor

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