O canoísta baiano Isaquias Queiroz, que foi porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, ainda não fez sua estreia nas competições. A primeira prova do brasileiro na competição mundial será só no dia 6 de agosto.
Antes disso, Isaquias Queiroz está se adaptando em Portugal. Para estar participar da cerimônia de abertura, o canoísta teve que fazer uma viagem rápida para Paris, na França. Em vídeo publicado em suas redes sociais, o baiano falou do cansaço da viagem rápida e também reclamou das camas da Vila Olímpica de Paris 2024.
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"Bom, eu tirei o final de semana para dar uma descansada um pouco na mente. A viagem para a França foi um pouco cansativa, principalmente dormir naquela cama da Vila Olímpica, é doído demais, por isso eu tiver dor de cabeça", desabafou.
Isaquias Queiroz irá disputar a canoagem de velocidade nas Olimpíadas de Paris 2024. Sua primeira prova será a C2 500m em dupla no dia 6 de agosto, e depois competirá no C1 1000 m, modalidade na qual é especialista e atual campeão olímpico.
‘Cama anti-sexo': é proibido transar nos Jogos Olímpicos?
A chegada dos Jogos Olímpicos trouxe, mais uma vez, uma polêmica: os atletas podem manter relações sexuais durante a competição? Essa questão ganhou força na última semana, após alguns esportistas divulgarem vídeos mostrando a resistência das camas instaladas na Vila Olímpica, que ficaram conhecidas como “anti-sexo”.
Um deles foi o britânico Tom Daley, atleta de salto ornamental. Nas imagens, ele chega a pular diversas vezes em cima de uma dessas camas. "Como vocês podem ver, elas são bem resistentes", afirmou.
Porém, apesar desses vídeos gerarem comentários supondo que a cama, que é feita de papelão, foi planejada para evitar relações sexuais, elas não foram criadas com esse objetivo.
Segundo a fabricante, a escolha pelo papelão se deve a um propósito sustentável, além de oferecer praticidade, já que podem ser montadas em 15 minutos.
Não existe qualquer ação proibitória do Comitê Olímpico Internacional (COI) em relação às atividades sexuais na Vila Olímpica. Inclusive, a organização do evento até disponibiliza preservativos para as delegações.
Apesar disso, fazer ou não sexo durante a competição segue dividindo opiniões. Por um lado, existe um entendimento por parte de algumas pessoas de que a abstinência sexual ocasiona um acúmulo de energia favorável na hora das provas, além de deixar o atleta mais focado na busca das medalhas.
Já outros consideram que relações sexuais durante os Jogos Olímpicos podem ser uma atividade positiva, servindo como opção de relaxamento durante um período que, claro, envolve tensões na busca pela vitória.
E não faltam relatos sobre sexo nesse período. Susen Tiedtke, ex-atleta de salto que já participou de duas Olimpíadas (Barcelona 1992 e Sidney 2000), afirmou que considera a suposta proibição um “motivo de chacota”. “Não funciona de jeito nenhum. Sexo é sempre um problema na vila”, disse ao jornal alemão Bild.
Quem também comentou sobre isso foi a ex-goleira americana Hope Solo (Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016): "Rola muito sexo. É uma experiência única, você quer guardar memórias, não importa se sexuais, de festas ou no campo. Vi gente transando ao ar livre", contou, em entrevista à ESPN .
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Naiana Ribeiro
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