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Royce Gracie: o legado do jiu-jitsu e a revolução do MMA mundial

Brasileiro usou o seu jiu-jitsu para vencer três dos primeiros quatro torneios do UFC e deixou a sua marca na história da evolução do esporte

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27/10/2025 às 10:29 - há XX semanas
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Poucos nomes têm um peso tão grande na história das artes marciais quanto Royce Gracie. Seu legado ultrapassou os tatames e transformou como o mundo enxerga o combate corpo a corpo.


					Royce Gracie: o legado do jiu-jitsu e a revolução do MMA mundial
Royce Gracie: o legado do jiu-jitsu e a revolução do MMA mundial. Foto: Steven Cordes / Unsplash

Seu estilo técnico e eficiente marcou os primeiros anos do MMA, e a evolução do UFC é reconhecida nos sites de apostas como um divisor de águas para o esporte moderno. Jogue com responsabilidade.

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Filho de Hélio Gracie, um dos criadores do jiu-jitsu brasileiro (BJJ), Royce foi o responsável por apresentar ao mundo o poder da arte suave em um cenário até então dominado por estilos de luta no esporte muito mais viscerais e baseados na força física. Vamos relembrar a sua história no MMA!

Royce Gracie: campeão no UFC 1, 2 e 4

Royce Gracie foi o primeiro campeão do Ultimate Fighting Championship. Na época, a disputa não era como hoje, mas sim um torneio eliminatório, com peso aberto e poucas regras.

Em Denver, em 1993, o brasileiro venceu o UFC 1 ao superar Art Jimmerson, Ken Shamrock e Gerard Gordeau, tudo no mesmo dia, e levou a premiação de US$ 50.000.

Quatro meses depois, Royce também venceu o UFC 2. Dessa vez, superou quatro adversários: Minoki Ichihara, Jason Delucia, Remco Pardoel e Patrick Smith.

Portanto, o brasileiro chegou a sete vitórias em sete duelos, finalizando todos os adversários. No UFC 3, em setembro de 1994, ele estreou com vitória sobre Kimo Leopoldo, mas precisou abandonar o torneio por desidratação.

Em dezembro do mesmo ano, ele voltou para o UFC 4 e venceu o torneio ao superar Ron Van Clief, Keith Hackney e Dan Severn.

Portanto, ele não apenas venceu três dos primeiros quatro eventos do UFC, como mostrou ao mundo a força do jiu-jitsu brasileiro, enfrentando adversários de várias modalidades diferentes.

Desfecho no MMA

Dentro da organização, Royce Gracie ainda participou do UFC 5, em uma superluta com Ken Shamrock valendo o cinturão. Porém, o acordo previa vitória apenas por nocaute ou finalização e, como isso não ocorreu em 36 minutos, o combate terminou empatado.

O brasileiro também lutou no Pride, no K-1 e no Bellator, e chegou a fazer mais um duelo em 2006. Ao todo, encerrou o seu ciclo no MMA com 15 vitórias, duas derrotas e três empates, sendo campeão em três oportunidades.

É importante citar que Royce participou de lutas em um momento onde as regras eram iniciais e passariam por adaptações. Entre elas, o tempo de combate: o brasileiro travou com Kazushi Sakuraba uma batalha de 90 minutos, a mais longa da história do MMA.

O legado de Royce Gracie

As performances de Royce mudaram o curso da história do MMA, já que antes dele a potência física era encarada como fator determinante, mas ele mostrou que a técnica poderia levar até a glória.

Com isso, todos os lutadores entenderam que saber jiu-jitsu não era mais uma opção, e sim uma necessidade para ter sucesso. Foi então que vários atletas passaram a trabalhar grappling e defesa no solo.

As academias de jiu-jitsu se multiplicaram pelo mundo, e o nome Gracie se tornou sinônimo de eficiência marcial, muito pelo que Royce Gracie mostrou nos seus duelos.

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