A decisão já estava tomada. Só faltava anunciar, e Vagner Mancini confirmou a tendência no domingo (5). Ainda no gramado do Engenhão, após a derrota para o Fluminense, por 1 a 0, pela última rodada do Brasileirão, ele entregou o cargo e deixou o Guarani sem um treinador para 2011. Mancini sai com um rebaixamento e um jejum de 13 jogos sem vitória na conta.
"Estou dizendo que este foi meu último jogo pelo Guarani. Amanhã (segunda-feira), não sou mais técnico. Já havia decidido há alguns dias", afirmou o agora ex-comandante alviverde, à Rádio Bandeirantes, de Campinas. Mancini e Bugre tinham contrato até o fim de 2011, com cláusula ao término do Paulista da Série A-2. Mas a rescisão será feita em comum acordo.
Na entrevista coletiva de sexta-feira, quando desabafou contra a polêmica da mala branca e também condenou o comportamento da torcida bugrina no protesto do dia anterior, Mancini falou em tom de despedida. Na oportunidade, disse que a decisão já estava tomada.
Revelado nas categorias de base do Brinco de Ouro, Mancini chegou para comandar o Guarani na metade de abril com o desafio de manter o clube na elite do futebol brasileiro. Não conseguiu. Com salários atrasados e problemas na formação do elenco, o time, apesar de um início animador, caiu para a Série B. Foi o sétimo rebaixamento do Bugre na década.
Em 38 partidas à frente da equipe, foram 17 derrotas, 13 empates e somente oito vitórias. O clube terminou o Brasileirão na 18ª colocação, com 37 pontos e um aproveitamento de 32,5%, um desempenho superior somente em relação a Goiás e Grêmio Prudente.
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