Mancini tenta esconder, mas Vitória vai manter a mesma equipe

Vagner Mancini pregou a pegadinha. Treino na Fonte Nova ontem à tarde e presença de Guilherme Mattis e Diogo. Sob o olhar da imprensa, ambos participaram da reunião com o grupo e também do aquecimento. Depois disso, os jornalistas foram convidados a se retirar, conforme previamente comunicado pelo clube.

Mas a Fonte tem suas brechas e foi possível observar o início do coletivo rubro-negro no palco do duelo com o Paysandu, sábado, às 16h30. E se depender do treino, os dois, que iniciaram na terça a transição física após se recuperar de lesões musculares, não vão para o jogo.

Assim, a dupla fica à disposição só para o Ba-Vi, no outro sábado, também na Fonte. Diogo, inclusive, é um dos sete titulares pendurados com o segundo amarelo – os outros são Gatito, Ramon, Pedro Ken, Rhayner, David, Elton e Euller, mantido na lateral esquerda em virtude da ausência de Diogo. Diego Renan, no caso, segue na lateral direita.

Sem Diogo Mateus, Euller vai ser titular no jogo deste sábado (26) (Foto: Arisson Marinho/Correio)

Lá atrás, Kanu se manteve ao lado de Ramon. Quem também está garantido é Rhayner, que voltou a treinar na quarta após se ausentar dos dois primeiros treinos da semana em virtude de um incômodo na coxa. O atacante, que virou meia no Vitória, será importantíssimo na estratégia rubro-negra de marcar o Papão no campo de ataque.

“A marcação tem que começar na frente, marcar sob pressão para dificultar a equipe deles. Qualquer vacilo pode ser decisivo. Com a bola tempos que jogar. Vamos jogar em casa, com apoio do público. A gente tem que pressionar do começo até o fim. São três pontos extremamente importantes para a sequência do campeonato”, pontua Elton, artilheiro rubro-negro na Série B com sete gols – o último deles, por sinal, marcado na goleada por 4x1 sobre o Mogi Mirim, na Fonte Nova.

Quem também tem ótimas lembranças do estádio é o capitão Escudero. “Sem dúvidas aquele gol contra o Goiás foi o mais legal que fiz nesses dois anos e sete meses de Vitória. Lembro bem que recebi no meio, arrumei para o pé esquerdo e acertei um belo chute. A torcida do Leão fez uma grande festa naquele dia”, recorda ele do no triunfo por 2x1 sobre o Goiás, dia 3 de outubro de 2013, pela Série A do Brasileiro daquele ano, última partida do argentino no estádio.

Reforçado no gogó E a expectativa é que o torcedor rubro-negro volte a fazer um festão na Fonte Nova, já que mais de oito mil ingressos já foram vendidos. Escudero acredita num público muito maior do que esse no jogo.