Redação GoalSeis meses depois de sua passagem sem sucesso pela Seleção Brasileira, Mano Menezes aceitou o desafio de dirigir o Flamengo. O período na Gávea, porém, não agradou ao técnico e ele garante que, se pudesse voltar atrás, não aceitaria o convite para treinar a equipe do Rio de Janeiro."É que a passagem foi efêmera. Foi ruim, gostaria que ela não tivesse acontecido. Chegamos a um momento e eu senti que as coisas não iriam andar. Talvez, deveria esperar um momento maior para voltar a trabalhar", disse em entrevista à ESPN Brasil."O futebol exige uma grande dose de paciência. A convivência do dia a dia desgasta muito. Você tem que estar muito forte para trabalhar e eu acho que não estava com muita paciência", acrescentou.Mano Menezes assinou com o Flamengo em junho de 2013. O técnico chegou à marca de 50% de aproveitamento em 22 partidas, com nove vitórias (incluindo um amistoso contra o São Paulo), seis empates e sete derrotas. Ele deixou o clube na 15ª posição no Brasileiro de 2013, com 26 pontos. À época, apenas dois a mais que o Criciúma, primeiro do Z-4. Sob seu comando, o time não conseguiu sequer duas vitórias consecutivas.A passagem pela Gávea não foi a única análise feita por Mano Menezes. Ele avaliou também o seu trabalho na Seleção Brasileira de futebol e garante que entregou o cargo a Luiz Felipe Scolari, em dezembro de 2012, em melhores condições do que recebeu em agosto de 2010, logo após a Copa do Mundo da África do Sul."Não tenha dúvidas (que entreguei a Seleção melhor que recebi). Quando chegamos lá, não tinha absolutamente nada. A única pessoa que tinha informações sobre a Seleção Brasileira era a secretária da Confederação (Brasileira de Futebol)", comentou."(O Felipão) Não (me ligou). Não sei (se deveria me ligar). É uma questão pessoal. O que eu fiz, porque quando cheguei à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), encontrei todas as informações sobre jogadores, sobre dados da Seleção, em uma salinha em um armário que não tinha quase nada dentro", declarou."Imaginei e pedi à minha comissão técnica que começássemos a nos preocupar em guardar tudo. Então pegamos todas elas e colocamos em uma base de dados e eu entreguei pessoalmente ao Parreira. Aí tinha todas as convocações, quantas vezes cada jogou, quantos minutos. Só não colocamos a avaliação pessoal, porque não tinha razão, até porque não iria me expor. Tudo estava lá para que eles pudessem saber tudo", concluiu.
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