Apesar de estar passando por um momento conturbado no Corinthians, o técnico Mano Menezes garante que não pretende entregar seu cargo. No entanto, o comandane admite que a cobrança dos torcedores é justa, ainda mais após o vexame da última quinta-feira.
Depois de sair na frente contra o Atlético Mineiro, o time paulista sofreu quatro gols e desta forma foi eliminado da Copa do Brasil. No confronto de ida, na Arena Itaquera, o Timão havia conquistado uma vantagem de dois gols.
"Só pedi demissão uma vez na vida e em caráter excepcional. Não sou disso. Não vou fugir da responsabilidade nessa hora. Vou fazer meu trabalho, no mínimo até o final do ano. A decisão cabe a eles. O presidente me passou a posição do clube, eu deixei ele à vontade. Somos amigos, não compadres. Eu trabalho dessa forma", afirmou.
"Depois de quarta-feira, sim (os protestos são justos). Em determinados momentos a gente sabe que é demasiado. Em outros a gente aceita, dependendo da maneira como é feita. A gente não aceita de maneira agressiva e fora do lugar que tenha que ser. A pressão é proporcional ao que aconteceu na quarta. Viemos de um resultado trágico e sabemos que o torcedor tem a postura de cobrar algo diferente do que fizemos na quarta. Estamos acostumados", completou.
No domingo, o Corinthians terá um confronto difícil pela frente diante do vice-líder Internacional, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Questionado se o clube deve mostrar recuperação, Mano destacou que o mais importante é haver uma mudança na postura no grupo.
"Mostrar recuperação não é necessariamente vencer em Porto Alegre. O Inter é uma grande equipe, que está em segundo lugar. Recentemente, em duas semanas, passou por uma situação até pior que a nossa, tomou cinco da Chapecoense. No jogo seguinte venceu o Fluminense. É isso que vamos tentar fazer em Porto Alegre. O mais importante é o tipo de comportamento", concluiu.
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