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Marcelo Lomba diz pensar no título desde a fuga do rebaixamento

Em entrevista, goleiro do Bahia fala sobre defesas na grande final, projeta decisões da semana e comenta apoio da família e amigos

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08/05/2012 às 10:33 • Atualizada em 14/09/2022 às 2:21 - há XX semanas
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Lomba ganhou a companhia dos pais na reta final do estadual
Ele foi o paredão do primeiro Ba-Vi. Marcelo Lomba fechou o gol do Barradão e garantiu a manutenção da vantagem do Bahia. Deu orgulho à nação tricolor e especialmente a dois torcedores corujas que estavam na arquibancada. Seu Ruben, 61 anos, e dona Rose, 59, pais do jogador, moram no Rio, mas estão em Salvador desde a semana passada pra dar apoio ao filho na reta final do Baiano. Não se contentaram em ver o clássico pela televisão e foram pro estádio. Entraram pela catraca como os outros torcedores e ficaram no meio da galera. Seu Ruben e dona Rose também estarão em Pituaçu, afinal, o título do Bahia está nas mãos de Lomba. Pro Bahia carregar a taça, basta ele fazer o que fez no Barradão - não levar gols. Segunda, Lomba bateu um papo com o Correio*. E aquele último lance cara a cara com Tartá? Era um momento do jogo em que os dois times estavam cansados, pois o jogo foi muito desgastante, corrido. Acabou que num contra-ataque, o Tartá conseguiu arrancar. Tive a frieza de fazer uma boa defesa. Foi como marcar um gol? Tiveram outros lances cruciais. Titi cortou uma bola que o Neto iria ficar de cara comigo. O Donato também cortou outras bolas. O nosso trunfo foi que a equipe estava comprometida com sua função. A gente sabia que o Vitória era forte no Barradão e jogou coletivamente. A atuação foi mais segura que a do outro Ba-Vi do Barradão? Aquele Ba-Vi eu vinha de quase dois meses parado, porque com a costela quebrada, eu não podia fazer nada. Acabei engordando e jogando minha pré-temporada quase toda fora. A única coisa que eu fazia era jogar vídeo game e ficar no laptop. Fiz a autocrítica, ergui a cabeça e procurei trabalhar, calado, nunca reclamei. Se não tomar gols, o Bahia é campeão. Está nas suas mãos? Muita gente me fala isso, até os torcedores, mas é importante saber que jogamos todos juntos. Se o pessoal que defende conseguir evitar que as bolas cheguem, se o Souza, o Lulinha, o Gabriel conseguirem fazer gol, tão ajudando... Seus pais tão por aqui? Meu pai e minha mãe tão aqui desde a semana passada. Eles são fanáticos já. Eles são alegres e foramao Barradão. Ficaram lá no meio da galera. E o telefone no pós-jogo? O Tuca Fernandes me mandou mensagem e o Ricardo Chaves também. Como o jogo passou nacionalmente, alguns amigos do Rio me ligaram falando que viram o jogo. Como está o grupo? A gente está muito unido. Temos uma amizade que envolve muito mais que o campo. Cada jogo a gente tá se dedicando ainda mais, pelo amigo que está do lado, que precisa também. Nosso time tá num momento muito bom, a gente não tem problema de grupo, o clima tá ótimo. Na hora que vai pro campo, as coisas saem fácil. Portuguesa na quinta, Vitória no domingo. Faz como? Vai ser um jogo de extrema dificuldade contra a Portuguesa. A maior dificuldade é o cansaço físico e mental das finais. Você tenta se desligar, mas sabe que domingo tem uma decisão de título. É tentar esquecer um pouco, pois a Portuguesa vai dar a vida contra a gente. Já há conversa sobre renovação de contrato com o Bahia? Passando a final, todos os esforços são para até dia 30 resolver isso. Vamos esperar a final. Penso nesse título desde o ano passado, quando a gente se livrou do rebaixamento.

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