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Marco Costa fala sobre passado no Bahia e quer popularizar clube

Candidato falou de relação com Petrônio e Maracajá quando trabalhava no clube

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10/12/2014 às 13:51 • Atualizada em 01/09/2022 às 23:01 - há XX semanas
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Marco Costa, 54 anos, é bacharel em Turismo e já trabalhou como diretor de marketing do Bahia entre 2006 e 2008. Confira a entrevista:
Por que você se sente capaz de ser presidente do Bahia?Primeiro porque eu sou, acima de tudo, um tricolor desde que nasci. Nasci na madrugada do jogo entre Santos e Bahia na Vila Belmiro, na primeira Taça Brasil. Sou o único gestor entre os sete candidatos especializado no futebol e no marketing. Foram 40 meses no Bahia e 5 anos e meio na Secopa, trabalhando na realização do Mundial na Bahia. Fui o responsável por atrair 23 seleções a fazer inspeções nos nossos equipamentos, 13 disputaram e três escolheram a Bahia para ficar, a campeã Alemanha foi uma delas. Qual a primeira medida que vai tomar caso seja eleito?Paralelo ao planejamento estratégico, tocar o futebol. Planejamento estratégico é o que vai ditar a vida do clube. No nosso planejamento, nós falamos nos próximos 12 anos do Bahia, e não três ou seis. Como será a composição da sua diretoria? Já tem nomes?Eu penso em enxugar a máquina do Bahia, mas que prevaleça a meritocracia. Um profissional para cada setor, nada de inchar de diretorias. Tenho que ter um diretor de futebol, um administrativo, que pode ser também financeiro, e ter suas gerências abaixo. Não adianta eu fazer um organograma sem saber como está o Bahia hoje. Mas pretendo diminuir. O que você considera negativo na gestão atual? E o que pretende manter?Primeiro essa história que o Bahia não tinha patrimônio é uma inverdade. Não sei ao pé da letra o contrato com a Cidade Tricolor, mas que foi feita foi através do Transcon e, mesmo assim, o Bahia vai pagar uma dívida por 10 anos. Além disso escolheram mal os seus gestores. Terminou com um gestor de negócios? Pablo pode ser um bom menino, mas não tem experiência. A mesma coisa aconteceu no futebol, o vice-presidente, que é um advogado até renomado, mas não entende. Na administração, Schmidt estava afastado do futebol há 40 anos. Não vejo nada de bom. É a pior campanha da existência do Bahia. Qual perfil de contratações irá buscar?O Bahia não pode se aventurar com jogadores em fim de carreira. Eu vou priorizar jogadores do Norte e Nordeste. O Bahia teve Nonato, Capixaba, Simas... Vieram dessa região e o Bahia deixou a política de lado. Quero avançar em ver também os intermunicipais. Edilson e Liedson foram revelados no intermunicipal e saíram daqui da Bahia sem passar nos grandes clubes. Precisamos olhar isso. O que pretende fazer para aumentar a receita do clube?Trazer um patrocinador máster, novos parceiros comerciais e, o mais importante, rever o contrato temerário assinado com a Penalty. Não se pode assinar um contrato de quatro anos num fim de gestão. Outra forma de aumentar a receita é popularizar o Bahia. Lançar um plano de sócios, que já está no estatuto, com uma categoria de contribuinte. Levar para os bairros populares a ‘associação volante’: um veículo ou quiosque para associar em massa com valores de R$ 10 a R$ 20. Queremos que esse torcedor possa ter um plano de participar da vida do Bahia. A meta é chegar de 80 a 100 mil sócios em três anos. Qual Bahia você enxerga nos próximos três anos?Colocar o Bahia no primeiro ano de volta à Série A e fazer o Bahia disputar competições que nos levem à Libertadores: Copa do Brasil e Sul-Americana. Ganhar Campeonato Baiano e Nordeste é obrigação. No último ano, vou fazer o lançamento da pedra fundamental do estádio do Bahia no Fazendão. Vai ter metrô passando ali, estádio inicialmente de 20 a 25 mil pessoas, para alguns jogos, torneios da base. Não vai inviabilizar o contrato com a Fonte Nova, que vai continuar sendo nossa parceira. Ainda existe alguma ligação política entre você e Petrônio ou Maracajá?Minha campanha é da Nova Ordem Tricolor, grupo de empresários, médicos e muitos advogados. Eu seria candidato só em 2017, mas eles disseram que o Bahia precisava de um gestor. Conheço Maracajá, tem o neto dele que faz parte do nosso grupo, nosso conselho, mas a gente não pode tratar sobrenomes apenas porque já foi presidente uma época. Em meu mandato quem vai mandar é o Bahia do Marco Costa. O fato de ter o neto de Maracajá na sua base de apoio, pode prejudicar você nas eleições?De forma alguma. Se Ricardinho é parente de Paulo, Marcelo (Sant’Ana) também é. É primo de segundo grau. Até que ponto sua experiência na Secopa pode te beneficiar?Meu relacionamento com as entidades, Fifa e CBF, patrimônio que deixei como os novos CTs, já treinaríamos lá. Quero dar essa contribuição ao Bahia com a experiência adquirida na organização do Mundial de 2014.
Correio24horas

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