|
---|
Contra o Flu, Diones e Marcone terão liberdade para ousar na frente |
René Simões mudou. Após quatro jogos e nenhuma vitória, o técnico resolveu mexer na equipe do Bahia para o duelo com o Fluminense, sábado (18), às 18h30, no Engenhão. Com três volantes no time, a aposta do comandante está nas investidas dos laterais e no contra-ataque. Mas não é só isso. Marcone e Diones também podem pintar na frente.Perguntado se Ricardinho, único meia de criação escalado para partida, iria encostar mais nos atacantes, penetrar na área adversária e finalizar, René Simões disse que a dele é armar. A função de chutar é coisa para os homens de frente e dos volantes."Marcone tem um ímpeto para ir para frente... Bate bem de fora da área. Várias vezes ele entrou na área adversária. E eu cobrei isso. Tanto ele como o Diones. Ou dentro da área ou por fora para pegar o rebote e bater. A gente vai fazer com que tenha essa alternância. O Ricardinho é o homem pra pensar ali e fazer essa bola encaixar bem", revelou o treinador tricolor. Quem deixa o time para formação com três volantes ser utilizada é Lulinha, titular em todos os jogos da Série A até então. Fahel será o primeiro homem do meio-de-campo, protegendo os zagueiros. Marcone deve jogar do lado direito, protegendo o time nas subidas de Jancarlos, enquanto Diones fará o mesmo na esquerda, onde Ávine terá liberdade para avançar. O provável time titular do Bahia para o jogo contra o Flu conta com Marcelo Lomba; Jancarlos, Paulo Miranda, Titi e Ávine; Fahel, Marcone, Diones e Ricardinho; Jóbson e Souza. Além da mudança tática, René Simões foi obrigado a fazer uma alteração na zaga. Com a ausência de Thiego, que está fora do time por conta de uma pubalgia, Paulo Miranda ganhou a oportunidade de formar dupla de zaga com Titi. Além desses três, Danny Morais também já jogou na posição e as constantes mudanças no setor preocupam o treinador. "Você acaba mudando o tempo todo atrás e os zagueiros acabam não se conhecendo. Atrás você joga pelo grito, pelo ouvir. Às vezes o goleiro grita e todo mundo abaixa a cabeça para ele pegar a bola. Coisas do entrosamento", explica o técnico tricolor, que faz uma ressalva. "Mas isso não é justificativa não. Tem que ir para o jogo, jogar bem e ganhar logo esse primeiro jogo".