Dois atacantes estarão no Ba-Vi de hoje, às 16h (TV Bahia), na Arena Fonte Nova, na contramão da história que construíram nos últimos anos. Maxi Biancucchi e Souza agora vestem a camisa dos seus maiores rivais de um passado recente e onde tiveram passagens marcantes. A tendência é que o Caveirão seja titular no ataque rubro-negro e que Maxi fique no banco tricolor. Até nessas situações é exatamente o oposto de 2013.
No ano passado, tudo era bem diferente. A serviço do Leão, o argentino marcou 17 gols em 42 jogos, chegando a ser artilheiro da Série A no início da competição. Disputou cinco Ba-Vis e marcou dois gols, tornando-se ídolo rubro-negro rapidamente. Sua contratação pelo Bahia acirrou ânimos e provocou protestos dos torcedores do Vitória.
Já Souza viveu o inferno no Bahia. Marcou apenas um gol durante todo o ano. Se indispôs com a torcida ao declarar apoio ao ex-presidente Marcelo Filho e ser flagrado em festas em Salvador e no Rio. Apesar dos 94 jogos e 46 gols em três anos pelo Esquadrão, saiu no início de 2014 sem deixar saudades. Ao todo, em Ba-Vis, foram sete jogos, com dois gols marcados.
Ano novo... - Em 2014, tudo mudou. Com os atacantes em lados opostos, o benefício, até o momento, continua na Toca do Leão. Em dois jogos, Souza marcou um gol. A desconfiança permanece em alguns torcedores, mas o Caveirão já começa a cair nas graças.
Nas bandas do Fazendão, a vida de Maxi anda atribulada. Em três meses de clube, foram apenas oito partidas, espaçadas por contusões na coxa e na panturrilha. E nada de bola na rede. O argentino ainda não marcou gol com a camisa tricolor; motivo para deixar os tricolores ressabiados. "Lógico que estou com vontade de fazer gol, a bola não tá entrando. Espero que nessa final possa fazer, mas já vou ficar feliz se a gente conquistar esse título", afirmou o argentino, após o jogo do último sábado, contra o Serrano.
Maxi chegou a jogar o primeiro Ba-Vi do ano, 1x1, em fevereiro. Teve até faixa da torcida rubro-negra chamando de Judas, enquanto recebia o apoio tricolor. Já o Caveirão faz sua estreia contra o ex-clube hoje. É só alegria e chegou a cutucar o rival durante a semana. "Eu fiz dois jogos, fui feliz. Ele está há oito jogos sem fazer gols. Espero que continue. E eu continue fazendo os gols", avaliou, dando risada.
Apoio - O que é comum entre os dois atacantes é o apoio irrestrito dos técnicos com quem trabalham e que foram responsáveis pelas contratações. "Ele é predestinado", diz Marquinhos Santos, citando o jejum de gols do argentino. "Maxi deu outro padrão para a equipe. Ter ele é importante nesse momento de decisão". Já Ney Franco sabe da importância que é um atleta enfrentar seu ex-clube. "Quis o destino que, com apenas dois jogos, ele já tenha a possibilidade real de jogar contra o Bahia. Com qualquer jogador que sai de um clube e vai jogar contra ele, existe o desejo de comprovar o seu valor". Matéria original: Jornal Correio* Maxi Biancucchi e Souza disputam um Ba-Vi à parte na Fonte Nova
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