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Maxi, sem catimba, superou drama familiar e virou artilheiro

Argentino brigador, Maxi diz o que tem dado certo para, segundo ele, viver o seu melhor momento na carreira

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16/07/2013 às 10:09 • Atualizada em 02/09/2022 às 2:48 - há XX semanas
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Maxi é o artilheiro do Brasileirão 2013, com seis gols
Com o dedo indicador, Maxi Biancucchi sinaliza que é dele o topo da artilharia do Brasileirão. Seis gols, liderança também da Bola de Ouro da Placar e Vitória vice-líder da Série A. Esse, sem dúvidas, é o melhor momento da carreira do argentino de 28 anos, nem um pouco adepto da catimba, característica tão fiel dos vizinhos. “Talvez eu já virei baiano também, né...?”, brinca.O sucesso com a bola nos pés reflete a felicidade fora do campo. “Hoje a família está muito boa, a mulher grávida de outra menina, uma baiana (risos). Tive uma mexicana, agora vou ter uma menina brasileira. O pessoal aqui é maravilhoso. Muito alegre. Você vai na rua, os caras te cumprimentam sempre com sorriso. Tudo isso lógico que ajuda”, comenta, cheio de amores por Salvador.Mas como não tem muito tempo para desfrutar da cidade, costuma comer churrasco na piscina de casa com o compatriota Escudero. Uma situação bem diferente da passada na Cidade do México, quando um problema familiar mexeu coma cabeça de Maxi. Quando estava no Cruz Azul, para onde foi recuperar a alegria no futebol depois de uma passagem ruim no Flamengo, a primeira filha nasceu prematura. A rotina era treino, hospital e jogos. “Todo jogador tem uma história atrás do futebol. Tive esse problema com minha filha, ela nasceu de seis meses. Minha cabeça estava em outro lugar, por isso atrapalhou”, relembra Maxi, que por causa do problema, transferiu-se para o Olímpia do Paraguai, time e país da esposa. Lá, virou ídolo, tanto que ao fim do contrato, no fim do ano passado, recebeu proposta do rival Cerro Porteño. Não dava pra ele. “Tenho uma história no Olímpia. O rival queria me contratar. Não ia ficar muito feliz. Preferi sair. Teve uma proposta muito boa do Catar, mas a do Vitória foi a que fiquei feliz por Caio Júnior, por voltar. O cara (Caio) me pediu, confiou em mim”, conta. Caio Júnior tinha treinado ele no Flamengo, e o reencontro foi perfeito. Aqui, tudo lindo e pontaria afiada. São 12 gols entre o título baiano e a Série A, número que surpreende o próprio Maxi, acostumado mais a servir do que a balançar a rede. “Pela minha característica, gosto mais de movimentar e dar assistência. Mas é importante pro meu futebol fazer gol. É um ponto a mais para que eu possa continuar ajudando”, pontua o novo xodó da torcida rubro-negra, cujos fanáticos ousam citar: “Messi que é o primo de Maxi”. Mesmo sem muita simpatia com as comparações com o familiar melhor do mundo, essa o baixinho levou na esportiva: “É como você falou, é uma brincadeira”, descontrai ele, que tem como ídolo o atacante Saviola, atacante ex-seleção argentina, que deixou o Málaga e negocia como Internacional. Libertadores - Brincadeira de lado, Maxi não está focado apenas no brilho individual. Logo após a eliminação do seu Newell’s Old Boys para o Atlético-MG na semifinal da Libertadores, ele retuitou a seguinte mensagem de um torcedor: “Não deu com o Newell’s, mas ano que vem dará como Vitória”. A confiança existe. “Vamos buscar a Libertadores, fazer história no clube. Todo mundo tem um sonho, todo mundo tem um objetivo. Passei por muitas coisas ruins, mas sempre continuei acreditando. É o sonho e eu penso que pode acontecer”, revela. O próximo passo até lá é o Ba-Vi de domingo, na Fonte Nova. “É um clássico pelo Brasileiro depois de muito tempo (10 anos). Eu quero marcar”, diz, bem informado.

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